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Para os clubes de futebol, o torcedor que utiliza carteira de estudante falsificada tem uma visão distorcida. Ou seja, ao invés de ajudar o time, empurrando-o para frente in loco, na verdade o está prejudicando, uma vez que a adulteração diminui a receita obtida com os jogos.

O coordenador de Comunicação e Marketing do Coritiba, Hudson José, ressalta que o dinheiro que deixa de entrar com as carteirinhas falsificadas poderia ser investido na contratação de jogadores e mesmo na infra-estrutura do estádio. "Sem dúvida é uma fraude que o próprio torcedor comete contra o Coritiba", salienta, lembrando que aproximadamente 60% da venda de ingressos da equipe é feita para público que paga meia entrada. Segundo José, o Coritiba já entrou em contato com as entidades de ensino para se informar sobre as carteirinhas e tentar evitar prejuízos.

O Atlético vai por caminho parecido. Conforme aponta o diretor de marketing do clube, Mauro Holzmann, a orientação para os fiscais é de que sejam o mais severos possível em relação a carteirinhas de estudantes. "Temos de evitar a perda de renda. Portanto, os fiscais são orientados a pedirem a identificação quando desconfiarem da carteirinha de estudante."

Já o presidente do Paraná, José Carlos de Miranda, observa que é difícil os funcionários do clube serem muito rigorosos, já que geralmente os torcedores chegam ao estádio num período de tempo muito curto. "Não dá para parar uma pessoa para conferir, senão a fila não anda. Dessa forma, acabamos absorvendo o prejuízo causado por gente de fé."

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