O muro e a calçada da casa em que o menino Joaquim Ponte Marques, 3, morava com a mãe e o padrasto, no Jardim Independência, em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), amanheceram pichados hoje.

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"Assassino" e "Joaquim eterno em nossos corações" foram escritos em tintas preta e branca. Também foram colados diversos cartazes com pedidos de justiça, sinalizações de luto e recados ao técnico em informática Guilherme Raymo Longo, 28, padrasto e principal suspeito pela morte da criança, de acordo com a Polícia Civil.

Entre os escritos, estão "a favor da pena de morte" e "assassino de criança". A casa da família está trancada com correntes e vazia desde a prisão temporária do casal, na noite de domingo (10).

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De acordo com o delegado Paulo Henrique Martins de Castro, que investiga o caso, Longo deverá prestar novo depoimento ainda nesta terça, onde está preso -o local não foi informado por motivos de segurança.

A psicóloga Natália Mingoni Ponte, 29, mãe de Joaquim, que foi ouvida ontem, também onde está presa. O delegado não comentou o conteúdo do depoimento e não descarta ouvi-la novamente.

Castro deverá intimar o pai do padrasto, Dimas Longo, 60, para prestar depoimento. De acordo com o delegado, novas imagens de câmeras de segurança obtidas pela polícia mostram o pai saindo de carro da garagem da casa do filho durante a madrugada da terça-feira (5), dia em que o desaparecimento de Joaquim foi comunicado.

Os pais do padrasto moram na mesma rua do filho, a cerca de 200 metros de distância. A reportagem esteve no local hoje de manhã, mas ninguém foi encontrado.

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