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Depois de nove meses de impasse na Justiça, um casal de Patos de Minas, no Alto Paranaíba de Minas Gerais, conseguiu registrar a filha com o nome que escolheu: Amora Lopes Motta. O registro foi negado pelo cartório da cidade e para conseguir a certidão de nascimento, os pais tiveram que entrar com uma ação judicial.

O drama começou logo após o nascimento, em agosto do ano passado, e chegou ao fim nesta quarta-feira (13), após uma decisão favorável do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). "Foram nove meses de luta, noites de sono perdidas, incertezas e agora, finalmente, a gente vai conseguir realizar o primeiro direito dela, o primeiro direito de cidadã, que é ter uma certidão de nascimento", contou o pai, o auxiliar administrativo Márcio Silveira Lopes, quando se preparava para ir ao cartório.

Dois meses depois de ingressar com a ação, eles conseguiram uma liminar para fazer o registro, mas o Ministério Público Estadual havia recorrido da decisão. A promotoria alegou que o nome Amora Motta poderia ser alvo de brincadeiras entre crianças na escola "A princípio os coleguinhas podiam estar sintetizando isso aí como ‘a marmota’", disse o promotor Hamilton Antônio Ramos.

Mesmo diante do impasse, a família não havia desistido do nome escolhido e já chamava a filha de Amora. "Desde que eu descobri que era menina, a gente já chama assim, já conversa. E depois que ela nasceu, a gente chama, ela atente, ela olha", falou a mãe, a dona de casa Tatiana Motta Lopes. A família registrou a certidão de nascimento nesta quarta-feira (13).

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