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Queda de árvore na Rua Jeremias Lissa, no Vista Alegre, após o temporal | Walter Alves/ Gazeta do Povo
Queda de árvore na Rua Jeremias Lissa, no Vista Alegre, após o temporal| Foto: Walter Alves/ Gazeta do Povo

Número de pessoas afetadas por cidade

Antonina – 520

Araucária – 40

Candói – 250

Campina do Simão – 4.860

Campo Largo – 54.000

Carambeí – 10

Cascavel – 120.000

Curitiba – 1.500

General Carneiro – 120

Guamiranga – 145

Guarapuava – 23

Guaratuba – 95

Manfrinópolis – 162

Pato Branco – 28

Pinhais – 8.664

Piraquara – 100

Ponta Grossa – 24

Rio Branco do Sul – 5

Turvo: 80

Fonte: Defesa Civil

A Defesa Civil do Paraná atualizou, às 17h30 desta quarta-feira (24), os dados dos estragos causados pelas tempestades que atingiram o estado entre segunda (22) e terça-feira (23). Os novos números apontam que 3,2 mil residências em 19 municípios do estado foram danificadas.

Ao todo, 190,5 mil pessoas foram afetadas por chuvas com granizo, alagamentos, vendavais e outros problemas decorrentes dos temporais no Paraná. A estimativa da Defesa Civil é de que 495 pessoas ficaram desalojadas em todo o estado. Segundo a última atualização do órgão, 25 pessoas ainda permanecem em abrigos – 10 em Guamiranga e 15 em Campina do Simão, ambas as cidades se localizam na região central do estado.

As cidades mais afetadas pelas chuvas foram Cascavel, com 120 mil pessoas atingidas, Campo Largo, que registrou 54 mil afetados, e Pinhais, cidade que teve 8,6 mil moradores que sofreram algum problema em decorrência da chuva. Curitiba registrou 1,5 mil afetados, com um total de 300 residências danificadas.

Previsão

Segundo o Instituto Tecnológico Simepar, a previsão é que em Curitiba ocorram chuvas com trovoadas de maneira esparsa até domingo (28). "Serão chuvas isoladas e não deverá atingir tantos pontos como foi no início dessa semana", afirma a tecnóloga em meteorologia, Vanessa D’Ávila.

Prevenção

A orientação para evitar sustos com temporais, como o que foi registrado no início desta semana, é a prevenção. Segundo o cabo Rogério de Souza Hammes, do serviço de planejamento da Defesa Civil, o indicado é sempre o morador procurar locais que não sejam considerados áreas de risco. "As pessoas também devem usar um telhado mais resistente a granizos. Caso a chuva seja muito forte e a água esteja entrando na casa, tem que se preservar a vida. O recomendado é sair com a família e acionar imediatamente o Corpo de Bombeiros", enfatiza.

Além disso, não é indicado deixar produtos eletroeletrônicos ligados à tomada durante uma tempestade. A orientação também é para que as crianças não fiquem brincando na enxurrada ou nas águas dos córregos, pois elas podem ser levadas pela correnteza ou contaminar-se, contraindo graves doenças, como hepatite e leptospirose.

Em caso de destelhamento, a Defesa Civil pode fornecer lonas para cobrir temporariamente as residências. "Mas as pessoas devem ter um cuidado especial para subir no telhado e não se machucarem. É sempre recomendado que o trabalho seja feito por um grupo de pessoas", diz o cabo Hammes.

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