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Noventa e quatro casas construídas pela prefeitura de Porto Alegre no bairro Campo Novo foram invadidas no sábado (21). No fim da tarde, o procurador-geral do município, João Batista Figueira, consegui a reintegração de posse, no plantão da Justiça, mas a ordem não foi cumprida.

A Brigada Militar se deparou com uma fogueira ao chegar ao local. Os invasores prometem resistir à ordem judicial.

"Agora, é uma questão de segurança pública. Tentamos negociar, mas há uma animosidade. A ordem deverá ser cumprida tão logo a Brigada Militar tenha condições técnicas", disse Figueira.

O comandante do 1º BPM, Tenente Coronel Antero Batista, afirmou que o número de crianças não permitiu uma ação para a remoção. Houve uma tentativa de negociação até por volta das 20h, mas sem acordo. O comando da Brigada Militar deixou o local e manteve uma equipe de plantão no condomínio. "Temos de pensar na segurança e cumprir a ordem judicial no melhor momento, com o menor risco", disse o capitão Júlio Cesar de Ávila Peres.

O condomínio foi construído para abrigar moradores de vilas que ficam próximas ao das vilas próximas ao BarraShopping Sul. A prefeitura informa que uma parte dos sobrados já havia sido ocupada. "É um bem público. Tentamos conversar, propusemos uma conversa, mas eles dizem que vão ficar porque querem casa para morar. As casas, porém, estão destinadas a famílias que estão em situação de vulnerabilidade bem maior do que as pessoas que invadiram."

Os bombeiros foram chamados para controlar as chamas. Ninguém se feriu.

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