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Alguns PMs usaram capuz para não serem reconhecidos | Tomaz Silva /ABr
Alguns PMs usaram capuz para não serem reconhecidos| Foto: Tomaz Silva /ABr

A reconstituição para esclarecer o desaparecimento do ajudante de pedreiro Amarildo Souza, 43 anos, acabou na manhã de ontem na Rocinha, zona sul do Rio. A simulação, feita por policiais civis, começou às 18h45 de ontem e terminou às 11 h de hoje, três horas antes do previsto. O responsável pela investigação, Rivaldo Barbosa, da Divisão de Homicídios, disse que a reconstituição deveria acabar só às 14 h. Ele não explicou porque a simulação acabou mais cedo.

A reconstituição começou na Cachopa (localidade que fica na favela). Segundo Barbosa, é lá que "aparecem os primeiros personagens da história, que são os policiais militares da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) local, que levaram Amarildo para sede da unidade, na noite do dia 14 de julho".

A simulação depois seguiu para a localidade conhecida como Roupa Suja, onde o pedreiro foi abordado pelos policiais perto da casa dele.

Depois, a reconstituição foi para a Rua 2, onde funciona um núcleo da UPP, de onde Amarildo foi levado para a sede da unidade, no alto da favela. A partir daí, os peritos iniciaram os trabalhos na sede da UPP.

"Só fotografamos a casa do Amarildo por fora. Não achamos necessário entrar lá para não ferir a família dele mais uma vez. Agora, continuamos aqui na sede (da UPP) por mais quatro horas", disse o delegado por volta das 10 h. Os policiais, porém, deixaram o local uma hora depois.

Ao ser questionado sobre possíveis contradições entre os PMs suspeitos de envolvimento no sumiço do pedreiro, Barbosa se reservou em falar apenas da importância da simulação. "Consideramos que a reconstituição trouxe vários esclarecimentos", disse.

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