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Zetti diz não haver favoritismo no clássico | Daniel Castellano / Gazeta do Povo
Zetti diz não haver favoritismo no clássico| Foto: Daniel Castellano / Gazeta do Povo

O caso de um carro roubado e encontrado em frente à Delegacia de Furtos e Veículos, em Curitiba, já se arrasta há quatro meses. E a única pessoa punida até o momento é própria vítima, o autônomo José Cordeiro. Segundo reportagem do Paraná TV deste sábado, o próprio dono encontrou o carro estacionado em frente à delegacia e nas mãos de quem, em tese, deveria proteger e investigar o roubo de veículos.

Ao passar pela rua da delegacia, José Cordeiro reconheceu o carro um mês após o roubo por causa de marcas que o veículo tinha na lataria. Mas só conseguiu convencer os policiais que era mesmo o dono depois de abrir todas as portas com uma chave reserva. Quem estava usando o automóvel era o funcionário da Delegacia, Eloir Cordeiro. Os policiais vistoriaram o carro e descobriram que a carcaça foi implantada de um outro carro roubado e as placas, de um terceiro veículo, também roubado. Os donos da loja de autopeças, onde o automóvel teria sido montado, respondem processo em liberdade. Também estão soltos o agente de apoio da Delegacia, Eloir Cordeiro, e a policial Carmen Endo, responsável por dar baixa nas queixas de roubos. Ela continua trabalhando na mesma Delegacia.

O promotor de Justiça, José Milton Salles, acha triste a situação. "A vítima denuncia, se expõe e chega no mesmo órgão público e encontra ali as mesmas pessoas trabalhando", disse à reportagem.

Enquanto espera o fim do processo, José Cordeiro não pode dirigir seu próprio veículo, que foi devolvido para ele, mas que está sem as placas. José, que ainda não terminou de pagar o automóvel, também não sabe se poderá dirigi-lo novamente.

A Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp) informou, por nota, que o agente Eloir Cordeio foi transferido para o setor de Recursos Humanos da Polícia Civil, mas ele teria abandonado o emprego. Já Carmen Endo será transferida depois de ser julgada.

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