• Carregando...

Leia na íntegra a nota da PM sobre o caso Edimilson

"A Polícia Militar informa que à época foi aberto um Inquérito Policial Militar (IPM) o qual foi enviado, no dia 20 de dezembro para a VAJME (Vara da Auditoria da Justiça Militar Estadual), que, por sua vez, enviou o procedimento para a Comarca de Piraquara em 12 de fevereiro deste ano."

O caso do desaparecimento do caseiro Edenilson Murillo Rodrigues, de 26 anos, em Piraquara, no mês de maio de 2013, vai tramitar na Justiça comum. A informação foi repassada pela Polícia Militar (PM) em nota nesta segunda-feira (25). Conforme consta no documento, o resultado das investigações foi enviado para a Comarca de Piraquara, onde já começou a tramitar.

A PM diz no documento (leia na íntegra ao lado) que na época em que o caseiro desapareceu foi aberto um Inquérito Policial Militar (IPM). O caso foi remetido a esta divisão porque havia suspeitas de que agentes da Rondas Ostensivas de Natureza Especiais (Rone), da Polícia Militar (PM), teriam entrado na propriedade onde ele estava antes do desaparecimento.

Depois de terminado, o inquérito foi enviado para a Vara da Auditoria da Justiça Militar (VAJME), que, "por sua vez, enviou o procedimento para a Comarca de Piraquara", onde será investigado como crime doloso. O documento não dá mais detalhes sobre o caso e não confirma oficialmente que houve envolvimento de policiais. O fato de o inquérito ter sido encaminhado à VAJME, porém, fornece a pista de que os indícios da participação dos policiais no caso foram apurados.

Parentes acusam PM

A mãe de Edenilson, Marineusa Rodrigues, diz que duas viaturas com cerca de oito policiais no total chegaram à casa onde ele morava por volta das 22h30 da noite do dia 21, a partir de uma suposta denúncia de que haveria drogas no local. Os policiais teriam agredido Edenilson e permanecido no local por quase duas horas, levando o rapaz embora pouco depois da meia-noite, segundo a versão de Marineusa. Ela não morava na casa, e recebeu o relato do fato pela esposa de Edenilson.

No dia 10 de setembro, a PM informou que os policiais suspeitos de envolvimento no caso foram afastados temporariamente, enquanto corressem as investigações. Além da Polícia Civil, a Corregedoria da PM também acompanha o caso. O então comandante da PM, coronel Roberson Bondaruk, informou na época que uma investigação tinha sido aberta para apurar a eventual responsabilidade de policiais militares. Na ocasião ele preferiu não revelar os nomes dos policias envolvidos no caso, nem mesmo a quantidade ou a lotação deles.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]