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O técnico em TI Guilherme Longo, padrasto do menino Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, é ouvido desde as 11h desta quarta-feira, pela terceira vez em menos de um mês, pela psicóloga Daniela Zeoti e pelo delegado Paulo Henrique Martins de Castro, que investiga o desaparecimento e morte da criança. O depoimento acontece na Delegacia Seccional de Barretos. O objetivo é traçar o perfil psicológico de Longo, principal suspeito dos crimes, segundo a polícia.

O resultado do relatório de Daniela deve ser encaminhado à polícia no fim de semana. O delegado também aguarda para os próximos dias os laudos dos exames toxicológico e das vísceras do menino.

Nesta terça-feira, Paulo Henrique Martins de Castro afirmou ter provas para concluir que o garoto foi morto dentro da casa onde morava, em Ribeirão Preto (SP).

Uma das suspeitas da polícia é que a criança, diabética, tenha sido morta com uma alta dosagem de insulina. A família descobriu a doença recentemente e começou a tratá-la. Segundo o promotor de Justiça Marcos Túlio Nicolino, uma das ampolas de insulina compradas para o tratamento do menino desapareceu da casa onde ele morava com o padrasto e a mãe, Natália Ponte, que também está presa. Foram compradas por Guilherme Longo, segundo Nicolino, cinco ampolas em uma farmácia próxima. Uma era usada para as aplicações, três foram encontradas intactas e uma, sumiu.

Caso os laudos dos exames não sejam encaminhados ao delegado até a próxima terça-feira (10), quando vence o prazo de 30 dias para a conclusão, Paulo Henrique Martins de Castro afirmou que pedirá à Justiça tanto a prorrogação do inquérito quanto a das prisões temporárias de Longo e Natália.

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