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Exames complementares realizados pelo Instituto Médico-Legal (IML) nos quatro homens inicialmente suspeitos de envolvimento na morte de Tayná Adriane da Silva, de 14 anos, reforçam a tese de que eles sofreram tortura. Os laudos chegaram nesta quinta-feira (18) às mãos do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que apura a conduta dos policiais.

"Isso [o resultado dos exames] robustece a acusação de que houve tortura", resumiu o promotor Denílson Soares de Almeida, do Gaeco.

Os quatro rapazes sofram submetidos aos exames complementares na última sexta-feira (12). Os laudos indicam lesões que não haviam sido descritas no primeiro exame realizado pelo IML, quando eles foram presos. A nova perícia relata a existência de ferimentos compatíveis com as agressões e torturas que os quatro alegam ter sofridos em unidades policiais em que estiveram presos.

"A notícia do rapaz que teria sido empalado, por exemplo, o laudo comprovou lesões compatíveis com essa prática", exemplificou o promotor.

Nesta quinta-feira, os quatro foram incluídos no Programa Federal de Proteção a Vítimas e Testemunhas Ameaçadas (Provita). De acordo com a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Seju) do Paraná, todos já foram encaminhados para fora do estado, em local sigiloso, e ficarão sob proteção por tempo indeterminado.

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