| Foto: CHRISTOPHE SIMON/AFP

O número de casos confirmados de microcefalia e outras alterações no sistema nervoso subiu para 745, de acordo com boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira (9). O último boletim do ministério, divulgado há uma semana, confirmava 641 casos. Há também 4,2 mil casos suspeitos em investigação.

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Os 745 casos confirmados foram registrados em 282 municípios, localizados em 18 estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pará, Rondônia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul.

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O Paraná não confirmou nenhum caso ainda. Desde que a investigação dos casos de microcefalia começou, em outubro do ano passado, o estado apresentou 19 notificações, dessas, 17 foram descartadas e duas permanecem em investigação.

A Região Nordeste do país é a que apresenta maior número de casos confirmados de microcefalia: dos 745 notificados em todo o país, 725 ocorreram em estados nordestinos. O Centro-Oeste tem 10 casos confirmados; no Sudeste, já são seis; no Norte, três e na Região Sul, um no Rio Grande do Sul.

Microcefalia e zika

Dos 745 casos de microcefalia confirmados até o momento, 88 tiveram resultado positivo para o zika. O ministério ressalta, no entanto, que o dado não representa adequadamente a totalidade de casos de microcefalia relacionados ao vírus. “A pasta considera que houve infecção pelo zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia”, diz o boletim.

Mortes por microcefalia

Segundo o boletim do MS, até 5 de março, foram registradas 157 mortes suspeitas de microcefalia ou alterações do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação (em casos de abortamento ou natimorto). Desse total, 37 já foram confirmados para microcefalia; em 18 a malformação foi descartada como causa da morte e os outros 102 casos continuam em investigação.

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