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Apesar da redução de 90% no número de casos confirmados de dengue em relação a 2010 – ano da maior epidemia registrada no Paraná –, a doença ainda preocupa as autoridades. Um dos motivos é o alto índice de infestação predial (IIP) que aponta 10 municípios com alto risco de epidemia e coloca outros 97 em alerta. As condições climáticas favoráveis à reprodução e desenvolvimento de focos do mosquito Aedes aegypti em pelo menos 14 microrregiões do Paraná reforçam a necessidade de combate constante contra a dengue.

De acordo com o boletim divulgado ontem pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), no ano passado foram confirmados 3.068 casos de dengue, enquanto em 2010 foram 33.456. Em 2011, as confirmações chegaram a 28.970.

De agosto – quando se inicia a curva epidemiológica da doença – até agora, foram confirmados 478 casos no estado. Destes, apenas um na forma grave e nenhuma morte. Entre os municípios com o maior número de casos estão Peabiru (182), São Carlos do Ivaí (91) e Paranavaí (49).

Entre as razões para a redução do número de registros, aponta o coordenador da Sala de Situação da Dengue, Ronaldo Trevisan, estão a vigilância constante no combate à doença, o apoio aos municípios e a característica cíclica da doença. "Outro fator fundamental neste controle tem sido a participação popular", reforça.

A estruturação dos serviços de atendimento aos doentes e de diagnóstico rápido também ajudou a reduzir o número de mortes, segundo Trevisan. Em 2010 e 2011 foram contabilizadas 15 mortes a cada ano e em 2012 somente uma pessoa morreu no estado em decorrência da dengue.

Por outro lado, o avanço da dengue no Paraguai tem deixado as autoridades em alerta. Somente no ano passado, foram contabilizadas mais de 70 mortes em todo o país vizinho, uma delas em Ciudad del Este, na fronteira.

Na tentativa de reduzir os focos do mosquito na região, no final do ano o governo do estado encaminhou um reforço de 16 agentes de saúde e 10 veículos.

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