Cassino clandestino funcionava em casa de classe média no Água Verde

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Um cassino clandestino que funcionava em uma residência de classe média, situada no bairro Água Verde, em Curitiba, foi descoberto pela Polícia Militar (PM), na tarde desta quarta-feira (22). No local, havia 18 máquinas caça-níqueis, que continham mais de R$ 1 mil em dinheiro.

A polícia chegou ao local - na Rua Antonio Celi - por volta das 15h45, depois de receber uma denúncia segundo a qual uma mulher era mantida em cárcere privado na casa, por dever dinheiro em apostas aos donos do cassino clandestino. Estacionados em frente à residência, havia dois automóveis (um Doblô e um Citroën). "Nós acionamos o interfone e como ninguém atendeu, optamos por invadir a casa. Não havia ninguém sequestrado, mas descobrimos o cassino", disse o tenente Fernando Paulo Cantador.

Dois cômodos da casa eram destinados às máquinas de jogos de azar. Em outro anexo, eram servidos lanches, salgados e bebidas alcoólicas.

De acordo com a PM, no instante da abordagem, quatro pessoas jogavam nas máquinas, entre elas, uma mulher que seria professora do curso de nutrição da UFPR. Os policiais informaram que um dos homens tinha uma grande quantidade de cheques de terceiros no bolso. Os apostadores prestariam depoimento e, em seguida, foram liberados.

Uma mulher se apresentou como "gerente" do cassino e foi encaminhada ao 2º Distrito Policial, onde assinaria um termo circunstanciado. Segundo ela, a casa de jogos irregular funcionava no local havia um mês. De acordo com vizinhos, durante a madrugada, havia grande movimento de pessoas na residência.

O equipamento será periciado pelo Instituto de Criminalística (IC) e encaminhado ao 2º DP. A polícia deve ampliar as investigações no sentido de localizar outras ramificações da quadrilha.

Outras apreensões

No dia 10 de agosto, uma operação deflagrada pelo Centro de Operações Especiais (Cope) terminou com a localização de quatro cassinos clandestinos em Curitiba. Na ocasião, foram apreendidas, no total, 72 máquinas caça-níqueis. Os gerentes dos estabelecimentos foram encaminhados à delegacia especializada, onde assinaram termo circunstanciado, e foram liberados.