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O presidente da Cedae, Wagner Victer, recorreu à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para tentar evitar que novos cortes no abastecimento de energia, que provocou falta de água na cidade do Rio de Janeiro e na Baixada Fluminense neste fim de semana, voltem a acontecer. "Tenho uma boa relação com o Nelson Hubner (diretor-geral da Aneel). Tenho certeza de que ele tomará medidas", disse.

Em comunicado oficial, o presidente da Cedae pediu à agência reguladora que promova uma fiscalização técnica nas instalações da Ligth. Desde a quarta-feira (05), quatro interrupções no fornecimento de energia para o Sistema Guandu, da Cedae, comprometeram a distribuição de água a quase 9 milhões de moradores.

Victer disse ter entrado diretamente em contato com a direção da Light nos últimos dias, desde o início das ocorrências, porém recebeu como resposta "argumentos pouco convincentes", segundo ele. Cada vez que falta energia em Guandu é acionado um sistema de segurança que interrompe o fornecimento de água, restabelecido apenas após algumas horas.

"A Cedae paga R$ 200 milhões por ano à Light. Como consumidora, a direção da Cedae está insatisfeita. Não quero brigar com a Light, mas preciso de uma solução", protestou.

Em resposta, a Light informou que a causa da ocorrência foi um defeito nas instalações internas de uma subestação de outro cliente. "A Light, ciente da importância do fornecimento de energia para o abastecimento de água, desde o início da ocorrência, mobilizou equipes para restabelecer o fornecimento para a Cedae", justificou a empresa, em nota oficial.

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