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A Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp) deverá instalar cinco celas modulares em delegacias e na Casa de Custódia de Londrina (CCL). "É uma medida emergencial para amenizar o problema da superlotação nos distritos e presídios da cidade", diz o delegado-chefe da Polícia Civil em Londrina, Jurandir Gonçalves André. O sistema carcerário da cidade sofre com a falta de vagas, que só deve ser solucionada com a entrega do Centro de Detenção e Ressocialização de Londrina, que terá 960 vagas e está sendo construído em frente à CCL. A inauguração está prevista para junho de 2006.

O delegado-chefe aguarda para os próximos dias a visita de técnicos da Brasilsat Harald S/A, empresa contratada pelo governo do estado para fornecer as celas modulares. São eles quem deverão definir os melhores locais para a instalação das celas.

Somados os presos da Penitenciária Estadual de Londrina e do 2.º, 3.º, 4.º e 5.º distritos policiais, são cerca de 1,5 mil detentos – 500 a mais do que a capacidade. A situação é mais crítica no 2.º DP. Com capacidade para 62 detentos, a unidade abrigava ontem cerca de 230. Com um número elevado de internos, são constantes as tentativas de fuga e os princípios de rebelião no local.

André solicitou a instalação de celas modulares suficientes para abrigar cerca de 300 presos. A intenção dele era fechar a carceragem do 2.º DP. Mas por enquanto, ele terá de se contentar com as cinco unidades liberadas pela Sesp.

O juiz da Vara de Execuções Penais de Londrina, Roberto Ferreira do Valle, disse não conhecer as celas modulares, mas que esse tipo de acomodação de presos foi vistoriado e aprovado por diversas entidades, incluindo o Conselho de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). As celas são feitas de concreto monobloco, livre de frestas para impedir escavações, e cada uma delas tem capacidade para 12 detentos, acomodados em seis beliches.

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