Um estudo divulgado na edição desta quarta-feira (23) da revista da Associação Médica dos Estados Unidos (JAMA, na sigla em inglês) mostra que celulares alteram os níveis de açúcar (glicose) no cérebro, mas não chegaram a uma conclusão sobre os efeitos do uso do aparelho à saúde das pessoas.
A pesquisa foi coordenada por Nora Volkow, dos Institutos Nacionais de Saúde norte-americanos (NIH, na sigla em inglês), e contou com 47 participantes, monitorados durante todo o ano de 2009.
Os voluntários usaram o aparelho nas orelhas esquerda e direita e foram submetidos a exames de tomografia para verificar como o cérebro estava sendo afetado pela exposição à radiação do aparelho.
A comparação foi feita com o telefone ligado e desligado, mantido próximo ao corpo dos participantes durante 50 minutos. Os médicos descobriram que, embora o cérebro inteiro não fosse alterado, algumas regiões, especialmente aquelas mais próximas à antena do celular foram afetadas, com os níveis de glicose aumentando em até 7% nas áreas.
Células cancerígenas normalmente consomam um volume maior de açúcar, mas Nora Volkow e sua equipe não afirmam que o uso prolongado de celulares tenha relação com o surgimento de tumores no cérebro. "Mais estudos são necessários para analisar os efeitos no longo prazo, inclusive quanto ao aparecimento de câncer", diz a especialista.
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