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Louise Maeda cursava Comércio Exterior e era supervisora de uma iogurteria | Arquivo familiar
Louise Maeda cursava Comércio Exterior e era supervisora de uma iogurteria| Foto: Arquivo familiar
  • Suspeito está preso na delegacia de Vigilância e Capturas, em Curitiba

Centenas de pessoas compareceram à cerimônia de despedida ao corpo da universitária Louise Sayuri Maeda , em uma capela no bairro São Francisco, em Curitiba, nesta quinta-feira (23). Familiares, amigos e pessoas que não conheciam Louise prestaram homenagens à universitária e fizeram fila para passar perto do caixão lacrado, onde estava o corpo da jovem.

A cerimônia de cremação teve o horário alterado porque a família resolveu estender o velório. O corpo seria velado até as 11 horas desta quinta-feira (23), em Curitiba, e depois seguiria para o crematório, em Campina Grande do Sul, na região metropolitana.

Na nova programação feita pela família, o velório – que ocorre em uma capela no bairro São Francisco - foi seria encerrado por volta da meio-dia. Um padre chegou ao velório, por volta das 12h30, e pregou uma mensagem aos presentes.

A seguir, foi feita uma homenagem para a estudante. Familiares soltaram balões vermelhos e os amigos balões brancos. Segundo a família, os balões representavam a passagem para outra vida.

Após a homenagem, o corpo seguiu para Campina Grande do Sul e a cerimônia de cremação será reservada aos familiares e amigos.

Cinzas

As cinzas do corpo de Louise Maeda irão retornar para Curitiba e ficarão guardadas em uma sala no andar superior da capela no bairro São Francisco por tempo indeterminado. O espaço - chamado de sala da memória - foi decorado com as cores preferidas de Louise - amarelo e lilás - e também terá fotos da universitária.

Posteriormente – ainda sem data definida - a família irá lançar as cinzas ao mar, que era o desejo da universitária.

Prisão

O terceiro suspeito de ter envolvimento na morte da universitária Louise Maeda está preso na delegacia de Vigilância e Capturas, no Centro de Curitiba, nesta quinta-feira (23). Élvis de Souza, de 20 anos, se entregou à polícia por volta do meio-dia. Ele teve a prisão decretada no fim de semana.

Crime

Louise desapareceu em 31 de maio após sair do trabalho. Ela era supervisora de uma iogurteria em um shopping da capital.

O corpo foi encontrado na última sexta-feira (17) em uma cava do Rio Iguaçu, em Curitiba. O cadáver trajava as roupas que a universitária usava quando desapareceu, mas como estava em avançado estado de decomposição, o reconhecimento foi feito por meio de um exame papiloscópico (de confronto de digitais) no IML.

Duas mulheres foram presas no sábado (18) suspeitas de participar do assassinato da universitária. As duas tiveram a prisão temporária decretada no fim de semana. Em uma coletiva realizada na segunda-feira (20), a polícia revelou que Louise foi vítima de uma emboscada, que teria sido articulada por duas colegas de trabalho.

A primeira hipótese era de que Louise teria descoberto que uma das funcionárias estaria desviando dinheiro do caixa. Essa linha de investigação foi descartada pela polícia na terça-feira (21).

As suspeitas foram identificadas pela polícia como Fabiana Perpétua de Oliveira, de 20 anos, e Márcia do Nascimento, de 21 anos. Élvis de Souza, de 20 anos, também é suspeito de ter envolvimento no crime. Ele teve a prisão decretada. Segundo a polícia, o suspeito teria um relacionamento com Márcia.

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