São Paulo (AE) As centrais sindicais já aceitam uma correção do salário mínimo para algo entre R$ 360 e R$ 365, abrindo mão dos R$ 400 exigidos até a última negociação, que ocorreu em Brasília antes do Natal.
O governo insiste, porém, no valor de R$ 350 como limite para o mínimo que entra em vigor em 1.º de maio. A próxima rodada de negociação entre governo e sindicatos está marcada para o dia 11, e os sindicalistas adiantam que não há a menor hipótese de um acordo se o Executivo persistir nos R$ 350.
"Na última reunião, o governo insistiu que os R$ 350 seriam o teto e, no nosso entendimento, esse valor representa o piso", disse o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), João Felício. "Não aceitamos os R$ 350 porque essa foi uma proposta lançada pelo governo, sabe-se lá de onde, sem ter sido discutida previamente conosco", acrescentou reconhecendo, porém, que a proposta representa aumento real de 11% do mínimo.
Na opinião do presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, falta "sensibilidade" ao governo para negociar o mínimo em valores superiores aos R$ 350. "Isso virou uma conversa de surdos. Ou o governo passa a ter mais sensibilidade e eleva este valor, ou paramos a negociação e vamos debater o assunto com outro interlocutor, os parlamentares do Congresso", ameaçou.
Os sindicalistas também não abrem mão da correção da tabela do Imposto de Renda Pessoa Física. "Não podemos imaginar correção menor do que 10% da tabela. O governo Lula deve cumprir o compromisso assumido de ajustar a tabela este ano", cobrou Paulinho.
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