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Está em fase final a construção do centro de operações do projeto Curitiba Ecoelétrico, programa de mobilidade urbana sustentável que está em implantação na capital do estado. O projeto, lançado em fevereiro, é fruto da parceria entre a Prefeitura Municipal, a Aliança Renault-Nissan, a Itaipu Binacional e o Centro para a Excelência e Inovação na Indústria do Automóvel (CEIIA), de Portugal. O Instituto Curitiba de Informática (ICI), parceiro do CEIIA, também atua no projeto e comportará a sede do centro de operações.

Em sua primeira fase, o Curitiba Ecoelétrico irá incorporar à frota da cidade dez carros e três micro-ônibus movidos a eletricidade , além de 12 eletropostos. Esse número fará da capital a cidade brasileira com a maior frota de veículos elétricos em uso no serviço público.

"Esta parceria representa a valorização da questão ambiental e o respeito ao ser humano, na medida em que a busca de alternativas menos poluentes proporciona melhor qualidade de vida para a população", disse o prefeito Gustavo Fruet na ocasião do lançamento do projeto.

A Renault-Nissan e a Itaipu Binacional cederão os micro-ônibus e os carros à Prefeitura por meio de contrato de comodato. Os veículos serão destinados à Guarda Municipal, à Secretaria Municipal de Trânsito (Setran) e ao Instituto Curitiba de Turismo. A previsão é a de que eles sejam utilizados já durante os jogos da Copa do Mundo Fifa 2014. Piloto

A utilização dos veículos pelo município consiste num projeto piloto para o aperfeiçoamento e expansão do sistema. O diretor-geral da Itaipu Binacional, Jorge Miguel Samek, ressaltou no lançamento do projeto que a nova tecnologia é mais limpa, eficiente e muito mais econômica do que a dos veículos convencionais a combustão. Outro ponto que favorece o Brasil, segundo ele, é o fato da energia utilizada para recarregar a bateria do veículo resultar de uma matriz energética baseada na hidroeletricidade, que é limpa e renovável.

"Curitiba sempre foi reconhecida por atuar na vanguarda em relação à mobilidade urbana e sustentabilidade. Este projeto reúne, além desses temas, inteligência e tecnologia da informação e comunicação, que é nossa especialidade", diz Luís Mário Luchetta, diretor-presidente do ICI, parceiro do CEIIA no desenvolvimento do projeto.

Para José Rui Felizardo, presidente do CEIIA, esta parceria irá permitir combinar a mobilidade física com a de informação, assentadas em suportes energéticos de base sustentável. O CEIIA é responsável por conceber a arquitetura física e tecnológica do projeto, supervisionar e acompanhar toda a operação e desenvolver, em conjunto com o ICI, serviços e produtos de mobilidade inteligente de nova geração orientados ao usuário final.

Fases

O projeto Curitiba Ecoelétrico será desenvolvido em quatro fases, entre os anos de 2014 e 2020. Na primeira, serão implantados cerca de dez eletropostos (totens) de abastecimento em quatro locais considerados estratégicos: Rodoferroviária, Secretaria Municipal de Abastecimento, Parque Barigui e Parque Tanguá.

A segunda fase será realizada entre os anos de 2015 e 2017. Nela, está prevista a instalação de totens de abastecimento multifuncionais que devem agregar em um único equipamento serviços de recarga, cartão transporte, recarga dos veículos, parquímetro (Estar), câmera de monitoramento, botão de emergência, informações turísticas, bicicletas compartilhadas e wi-fi institucional.

Nas próximas etapas, entre 2018 e 2020, serão realizados estudos de integração aos diversos serviços de transporte público.

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