Cerca de cem funcionários da saúde pública de São José dos Pinhais, a maior cidade da região metropolitana de Curitiba, foram demitidos. Por volta das 16 horas de terça-feira (11), começaram a ser anunciadas as demissões dos funcionários que atendem as emergências na ambulância do Serviço Móvel de Urgência (Samu) e no Centro Municipal de Urgências. Aproximadamente cinco mil atendimentos são feitos por mês.
Como mostra uma reportagem do ParanáTV 1ª edição, os trabalhadores protestaram contra a decisão. Eles alegam que foram comunicadas apenas verbalmente e que não assinaram nenhum documento. Os funcionários teriam sido demitidos por estarem contratados irregularmente. "Falaram para nós que houve uma denúncia no Tribunal de Contas, onde o Tribunal de Contas exigiu que nós fôssemos demitidos", afirma uma das funcionárias demitidas que não foi identificada.
Outro funcionário, que também não quis se identificar, confirmou que nunca assinou nenhum contrato com o município. Ele disse que fez apenas um acordo verbal. Por isso não receberia 13º salário e nem férias. Muitos funcionários revelaram que já estão nesta situação há três anos.
Por enquanto, eles seguem cumprindo as escalas de trabalho. O Conselho Regional os orientou a não sair do plantão, enquanto não houver uma decisão por escrito. Os enfermeiros e auxiliares dos postos de saúde da cidade foram remanejados para o Centro de Urgência para atender a população.
O secretário de comunicação de São José dos Pinhais, Aldrian Matoso, afirmou que um contrato emergencial para os funcionários demitidos está sendo feito e que está em andamento licitação para contratar uma empresa de prestação de serviços.
A assessoria de imprensa do Tribunal informou que não há nenhuma interferência em relação à contratação destes funcionários da área da saúde.
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