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Brasília – Na segunda reunião desde que foi criado para balizar a campanha de Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência, o chamado "conselho político", formado por lideranças do PFL e do PSDB, decidiu ontem que nomeará coordenadores regionais para fazer ajustes nas alianças estaduais. Caso o prazo terminasse agora, as alianças só se fechariam nos moldes ideais (apenas um palanque) em um terço dos estados. Em 17 estados e no Distrito Federal, a situação está indefinida.

Na reunião de ontem, os presidentes do PSDB, Tasso Jereissati (CE), e do PFL, Jorge Bornhausen (SC), esboçaram um mapa das alianças estaduais entre as siglas, mas não conseguiram avançar em nenhuma negociação. O prazo final para a formalização das coligações, com a realização de convenções, é 30 de junho.

O dilema de pefelistas e tucanos é um cenário que hoje aponta para apenas nove estados onde Alckmin não terá os dois partidos de sua chapa em lados opostos, independentemente de terem ou não candidatos próprios: Pará, São Paulo, Pernambuco, Paraíba, Minas Gerais, Espírito Santo, Roraima, Acre e Amapá.

É dado como certo hoje que em seis estados os dois partidos deverão concorrer entre si: Alagoas, Amazonas, Goiás, Rio de Janeiro, Rondônia e Tocantins. Essa lista ainda poderá incluir o Maranhão e o Paraná, onde tucanos aguardam uma definição se o PDT terá ou não candidato ao governo estadual.

Sem acordo

Na Bahia, o governador Paulo Souto (PFL) estará com Alckmin, mas o PSDB local não apoiará o pefelista.

Bornhausen disse que em outros oito estados – Ceará, Piauí, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Santa Catarina e Sergipe – e no Distrito Federal ainda há margem para acordos.

Questionado sobre o cenário complicado de alianças, Alckmin disse acreditar em soluções de última hora. "Política é sempre assim, as coisas acabam se resolvendo na última hora. Mas acho que vai reduzir."

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