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Brasília – O presidente do PSB, deputado Eduardo Campos (PE), e o vice-presidente do partido, ex-ministro Roberto Amaral, pretendem dizer hoje ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que a tendência na legenda é aceitar a aliança com o PT, desde que haja algum tipo de compensação. Uma delas seria, por exemplo, a vaga de vice na chapa de Lula para o deputado Eduardo Campos (PE).

Outras compensações seriam a busca de solução para candidaturas apoiadas pelo PSB, como a de Agnelo Queiroz (PC do B), no Distrito Federal, e Leomar Quintanilha (PC do B), em Tocantins. "Temos de decidir essa questão da aliança até amanhã (hoje), porque a convenção do PT é no sábado e a nossa é na quarta-feira", disse Roberto Amaral. Uma outra ala do PSB, minoritária, tentava terça-feira convencer a cúpula a pedir prazo até quarta-feira para dar uma resposta ao presidente Lula.

"Nossa prioridade hoje é fazer uma bancada grande, para vencermos a cláusula de barreira (no mínimo 5% dos votos para o partido para que tenha direito ao programa eleitoral gratuito no rádio e na televisão e direito ao fundo partidário)", disse Roberto Amaral.

Para enfrentar a força do PT, os dirigentes do PSB e do PC do B, partido que também poderá se coligar com o presidente Lula, resolveram agir juntos. Da maioria das reuniões de terça-feira participaram os presidentes dos dois partidos, Eduardo Campos e Renato Rabelo.

Lula orientou seus ministros e a direção do PT a ter paciência com o PSB e o PC do B. Por ele, o PT espera até o fim do mês – quando termina o prazo para as convenções partidárias – pelo apoio de socialistas e comunistas. "São nossos parceiros naturais. Queremos o apoio dos dois partidos, mesmo que político e informal", disse o presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP).

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