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A desenvoltura cada vez maior do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, na política sul-americana complicou ainda mais a estratégia brasileira de liderar a integração da região. Chávez está jogando toda a sua influência para criar uma polarização ideológica com os Estados Unidos, muito mais profunda do que a moderada oposição que levou o Brasil a torpedear a Área de Livre Comércio das Américas (Alca). Para o economista Marcelo de Paiva Abreu, da PUC-Rio, especialista em relações internacionais e política comercial, um dos equívocos da estratégia brasileira foi errar a mão com Chávez. "Uma coisa é assegurar a democracia na Venezuela e, com isto, ter um relação privilegiada e outra é esta associação muito mais estreita, levando a projetos faraônicos e irrealistas", diz ele, referindo-se ao gasoduto para ligar a Venezuela à Argentina. O economista acha que os laços do Brasil com uma figura polêmica como Chávez enfraquecem o país nas negociações com as grandes potências globais.

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