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A chefe de Polícia Civil do Rio, delegada Martha Rocha, divulgou na tarde desta quarta-feira (16) parte dos nomes da sua nova equipe. O anúncio foi feito no prédio da Chefia de Polícia, no Centro do Rio, durante uma entrevista coletiva que ainda está em andamento.

O delegado Sérgio Caldas será o subchefe administrativo e o delegado Fernando Velloso assume a subchefia operacional, no lugar do delegado Rodrigo Oliveira. O corregedor Gilson Soares será mantido no cargo.

Em entrevista ao RJTV nesta quarta, a delegada Marta Rocha afirmou que a polícia estará presente em qualquer lugar que tiver crime no Rio. "Não há campo em que a Polícia Civil não vá. Não há área intocável. Onde estiver o crime, a Polícia Civil vai estar atuando", resumiu a nova chefe de Polícia Civil do Rio.

"A Polícia Civil vai trabalhar com resultados, com metas, mas vamos estar preocupados com a questão da lisura. A Polícia Civil recebeu uma chefe de polícia que adora trabalhar e ama esse estado. Estou sendo premiada durante uma trajetória de quase 30 anos e essa premiação não será em vão", completou.

A nomeação de Martha Rocha foi oficializada nesta quarta, com a publicação no Diário Oficial, por decreto do governador Sérgio Cabral. O documento traz ainda a exoneração do delegado Allan Turnowski, que ocupava o cargo anteriormente.

Perfil

Martha é a primeira mulher a ocupar o cargo e deixa a direção geral da Divisão de Polícias de Atendimento à Mulher (DPAM). Ela entrou na Polícia Civil em 1983. Ela começou sua carreira policial como única mulher no plantão da 14ª DP (Leblon). Foi delegada titular da 15ª (Gávea), 12ª DP (Copacabana), 18ª (Praça da Bandeira), 20ª DP (Grajaú) e 37ª (Ilha do Governador). Em 1999, ela ocupou o cargo de subchefe de polícia. Ainda segundo a Secretaria de Segurança, Martha Rocha também já atuou como corregedora de polícia.

A delegada foi ainda vice-presidente da Comissão de Organização da Polícia Civil na Rio 92 e implantou a Delegacia de Atendimento ao Turista (DEAT), além de ter sido professora da Academia de Polícia.

Enquanto atuou como delegada titular da 15ª DP (Gávea), ela foi a responsável pelas investigações do sequestro ao ônibus 174, em 2000, que terminou com a morte de uma refém e do sequestrador. Na época, ela indiciou o comandante do Bope, que participava da operação.

Saída de Turnowski

Allan Turnowski deixou o cargo no início da tarde de terça-feira (15), dias após a Operação Guilhotina, na qual foram presos 30 policiais militares e civis, acusados de ajudar traficantes, milicianos e contraventores, com informações sobre as operações policiais, negociando material de apreensão e até dando proteção a criminosos.

Entre os presos está o delegado Carlos Oliveira, ex-subchefe de Polícia Civil, na gestão de Turnowski, que, por causa disso, chegou a ser chamado para prestar esclarecimentos na sexta-feira (11) passada.

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