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Sete mortos e sete feridos: esse foi o saldo desse acidente ocorrido no km 674 da rodovia | Ivonaldo Alexandre/ Gazeta do Povo
Sete mortos e sete feridos: esse foi o saldo desse acidente ocorrido no km 674 da rodovia| Foto: Ivonaldo Alexandre/ Gazeta do Povo

A chegada da temporada de verão aumenta a preocupação com os acidentes na rodovia em plena Serra do Mar que liga Curitiba ao litoral de Santa Catarina e à praia de Guaratuba. Em vésperas de feriados, o movimento na BR-376, entre Tijucas do Sul, na Grande Curitiba, e Garuva (SC) aumenta de 800 para 3 mil veículos por hora, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Com fluxo intenso, o perigo cresce, embora durante todo o ano a rodovia seja palco de tragédias.

INFOGRÁFICO: Relembre os últimos acidentes e veja dicas para evitá-los

Entre os meses de janeiro e outubro passado, foram registrados pela PRF, em média, quase dois acidentes por dia. Mesmo alto, o número de ocorrências em 2012 é 31% inferior ao do mesmo período no ano passado. A polícia ainda não tem disponíveis as estatísticas de novembro e de parte deste mês, mas entre final de outubro e começo de dezembro, a Gazeta do Povo noticiou dez mortes em acidentes. Em apenas uma colisão, sete pessoas morreram.

Nos dois sentidos do trecho de serra há pelo menos 70 curvas, o que torna o trajeto cansativo e perigoso para os motoristas. Muitas destas curvas são acentuadas – tanto em aclive, quanto em declive. E, para piorar, várias delas estão dentro de um mesmo quilômetro.

Imprudência

O último acidente grave na BR-376 ocorreu no domingo passado. Um caminhão que levava equipamentos para o show da cantora Madonna, em Porto Alegre (RS), tombou em Guaratuba, na região da Curva da Santa. Nem o radar instalado 400 metros antes do local do acidente evitou a morte do motorista.

Segundo a polícia, a imprudência tem sido o motivo principal de acidentes na Serra do Mar. A velocidade máxima é de 60 km/hora naquela região, mas em dias de chuva ou neblina o limite cai para 50 km/h. O problema é que os motoristas só obedecem a indicação de velocidade nos locais onde há radares fixos, explicam Lucio Flavio Marins, chefe das unidades da PRF na BR-376, e o agente Charles John Henrique, que também trabalha no trecho.

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