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"Estamos vivenciando uma cheia ocasionada por um volume de chuvas acima do normal e pelo represamento das águas do Rio Solimões sobre as do Rio Negro." Daniel Oliveira, engenheiro de hidrologia do Serviço Geológico do Brasil.

Em 15 dias, o número de pessoas afetadas pelas cheias dos rios no Amazonas mais do que dobrou. Segundo a Defesa Civil estadual, já são 273.881 pessoas (ou 54.767 famílias) atingidas. Manaus e outras 34 cidades decretaram situação de emergência – o estado tem 62 municípios. Os municípios em emergência estão nas calhas dos rios Madeira, Juruá, Purus, Solimões, Japurá, Negro e Amazonas. Ontem, o Serviço Geológico do Brasil, órgão federal que monitora os rios do país, divulgou o último alerta de cheia para o Rio Negro, que banha Manaus. A cheia do Negro é considerada a oitava maior da série histórica de 111 anos, desde que o monitoramento do rio começou a ser feito no porto de Manaus, em 1902. O nível do Negro chegou a 29,28 metros – a 69 centímetros do recorde da enchente registrada no ano passado.

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