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A Chevron informou nesta quarta-feira (1) que irá recorrer da decisão do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, que concedeu liminar obrigando a empresa a suspender suas operações de extração e transporte de petróleo no país.

Na ação, ajuizada pelo Ministério Público Federal, foi estabelecido o prazo de 30 dias para que a empresa realizasse a suspensão.

Em 16 de março, a Chevron Brasil e seus parceiros voluntariamente suspenderam todas as operações no campo de Frade, na bacia de Campos, como medida de precaução após um acidente durante a perfuração de um poço em novembro. A suspensão foi a aprovada pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).

Durante o acidente, 3,7 mil barris de petróleo foram derramados no mar, segundo a ANP. A empresa foi multada em R$ 60 milhões pelo Ibama, que está sendo contestada. A ANP também anunciou uma multa em torno de R$ 40 milhões, mas ainda não oficializou a punição.

No momento, a Chevron negocia com a ANP a volta da sua operação no campo de Frade, onde tem como parceira a Petrobras. "A empresa está ativamente preparada a retomada das suas atividades no campo. Estamos realizando diversos estudos para assegurar que a retomada e as operações em andamento ocorrerão de forma segura e sem incidentes", disse a Chevron em nota.

A Chevron informou que ainda não apresentou os estudos para a volta da operação em Frade. A diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, havia afirmado que a empresa entregaria um plano para voltar a operar no dia 27 de julho.

"Quando os estudos estiverem concluídos, iremos submeter nosso plano à revisão da ANP antes de reiniciar as operações", informou a Chevron.

A empresa disse ainda que o monitoramento no campo de Frade é contínuo na área do acidente e que não houve impacto ambiental à vida marinha ou à saúde humana. "Nenhum óleo atingiu a costa brasileira. Não temos informação de que qualquer pessoa tenha se ferido como resultado do incidente", afirmou a companhia em nota.

Um relatório da Polícia Federal também isentou a empresa de ter poluído a região após o vazamento de óleo, o que contraria os posicionamentos da ANP e do Ibama.

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