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O município de Cunha, a 231 quilômetros de São Paulo, um dos mais afetados pela chuva que atingiu o estado neste início de 2010 registrou pelo menos 600 quedas de barreiras e 300 pontes destruídas por causa do forte temporal, segundo informou ao G1 o prefeito da cidade, Osmar Felipe Junior (PSDB), neste domingo (3).

De acordo com o prefeito, esse número pode subir, pois há vários lugares na zona rural ainda isolados e a prefeitura não pode contabilizar os danos nessas áreas. O prefeito acredita que o número de queda de barreiras pode chegar a mil quando toda a área for inspecionada.

"O transtorno maior está na área rural. Não temos acesso a boa parte da região. Na área urbana a situação está normal", afirmou o prefeito, segundo o qual, pelo menos 200 pessoas estão isoladas na parte rural da cidade, onde vivem cerca de 13 mil dos 25 mil habitantes do município.

Felipe Junior estima que a reconstrução da cidade pode demorar de cinco meses a dois anos por causa do volume de danos. Ele afirmou que vai pedir ajuda aos governos estadual e federal para poder reparar os estragos.

Cunha tem uma grande extensão territorial, 1.407 quilômetros quadrados, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para se ter uma ideia, a capital paulsita tem 1.523 quilômetros quadrados.

O município registrou o maior número de mortes por causa da chuva deste início de ano em São Paulo. No total, seis pessoas da mesma família morreram soterradas, vítimas de um deslizamento de terra no bairro Barra do Bié na sexta-feira (1º). Eles eram de São Paulo e tinham um sítio em Cunha onde foram passar o feriado do Ano Novo. Uma mulher de 41 anos foi resgatada com vida. Ela está internada no Hospital 9 de Julho, na capital paulista, e seu estado de saúde é considerado estável. No soterramento, ela perdeu o pai, a mãe, a irmã, o marido e dois filhos.

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