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A chuva intensa aliada à maré alta deixou Recife debaixo d'água nesta sexta-feira (17). Canais transbordaram e o alagamento de ruas e estações de metrô paralisou a cidade. Das 4h às 9h, choveram 138 milímetros, segundo a Apac (Agência Pernambucana de Águas e Clima). Esse volume é 40% do esperado para todo o mês de maio na cidade.

A Secretaria-Executiva de Defesa Civil do Recife registrou deslizamentos de terra em ao mentos três bairros. Duas pessoas ficaram levemente feridas e uma família foi levada para um abrigo. Segundo a assessoria de imprensa da Defesa Civil, foram registradas 173 ocorrências entre a madrugada e o meio-dia. Há diversas ruas completamente alagadas. Em algumas vias, carros de grande porte têm água no meio da porta.

Nas redes sociais, internautas relatam que ladrões estão aproveitando os congestionamentos para fazer arrastões. A Polícia Militar informou não ter recebido nenhuma queixa.

Um túnel que na zona sul do Recife virou um piscinão, onde jovens nadam, ignorando a água suja. Ao menos duas estações do metrô da cidade ficaram alagadas, mas o serviço funciona normalmente. As catracas foram liberadas nessas estações.

Universidades e escolas foram inundadas e suspenderam as aulas. A chuva também provocou um curto-circuito e um princípio de incêndio na ala pediátrica do Imip (Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira).

Segundo o Corpo de Bombeiros, ninguém ficou ferido e o fogo foi rapidamente controlado.

De acordo com o meteorologista Roni Guedes, a Apac informou ontem à Defesa Civil do Estado que haveria precipitações fortes na região litorânea de Pernambuco. A chuva diminuiu na capital no fim da manhã, mas deve voltar à noite. Os meteorologistas dizem que o tempo só deve abrir na manhã de amanhã. Em todo o litoral choveu acima de 60 milímetros. Não houve chuva significativa no Agreste e no Sertão, regiões atingidas pela seca.

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