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Conforme explica a Defesa Civil, maior parte dos alagamentos é causada por bueiros ou manilhamento entupidos | Aniela Almeida / Gazeta do Povo
Conforme explica a Defesa Civil, maior parte dos alagamentos é causada por bueiros ou manilhamento entupidos| Foto: Aniela Almeida / Gazeta do Povo

A chuva forte que caiu em Curitiba e na Região Metropolitana, por volta das 16h desta quarta-feira (22), causou alagamentos, estragos e tumulto no trânsito de várias regiões. Até as 18h, havia chovido 46,4 milímetros e 65% de toda a água precipitou em cerca de 30 minutos, se acordo com dados do Instituto Tecnológico Simepar.

A Defesa Civil de Curitiba informou que o caso mais grave causado pela chuva foi no Capão da Imbuia. A água entrou em três casas e uma delas ficou destelhada. Foram doados seis metros de lonas para a família e um adulto e quatro crianças que estavam no local foram relocados para a casa de parentes. "No Sítio Cercado e no Bairro Alto também há equipes que monitoram a situação dos bairros. No entanto, os casos de alagamentos quase sempre são causados por bueiros ou manilhamento entupidos", comenta o inspetor da Defesa Civil, Nelson de Lima Ribeiro.

O meteorologista do Simepar, Marcelo Bauer Zaicovski, aponta que estas chuvas fortes vão ser a tônica do verão. "As chuvas irregulares vão ser mais presentes nesta estação. Isso não quer dizer que toda chuva vai trazer estragos, mas será comum um dia como esta quarta, quando, do meio da tarde para frente, o clima estará mais propenso para chuvas fortes", explica.

Os cuidados de moradores de áreas próximas aos rios e dos motoristas, devem ser redobradas, avisa o chefe de operações da Defesa Civil de Curitiba, Renato Alves Lima. Ele indica que os motoristas evitem passar por ruas alagadas, principalmente quando o nível da água é mais alto que a metade da altura da roda, o que pode prejudicar o funcionamento do automóvel. "Mesmo quando a chuva para e a água começa a escoar, quem mora perto de rios deve evitar passar por pontes improvisadas ou tubulações que ligam as margens de um rio ou córrego", explica.

Ruas

De acordo com a Diretoria de Trânsito (Diretran) de Curitiba, foram registrados alagamentos temporários na região em ruas do Contorno Sul; na rua Affonso Camargo, próximo ao Viaduto Capanema e no Alto da Glória, entre as ruas Alberto Bolliger e Itupava. O cruzamento das ruas Imaculada Conceição com a Comendador Roseira e das rua Lapó e Rubens Santos Costas, na região do Prado Velho, também ficaram alagadas.

Os semáforos de quatro regiões da cidade ficaram apagados durante a chuva. Os sinaleiros das ruas Victor Ferreira do Amaral, da Omar Sabbag, das ruas próximas ao terminal de ônibus do Campina do Siqueira e em alguns pontos da Linha Verde. Por volta das 17h30, a situação já estava normalizada.

Região Metropolitana

Pinhais e Colombo registraram pontos de alagamento. Colombo foi a mais atingida e foram recebidas cerca de 20 chamadas para atendimento em locais onde a água já dificultava o trânsito ou se aproximava de residências. Os bairros mais atingidos foram São Gabriel,Campo Pequeno e Ana Terra.

De acordo com o Corpo de Bombeiros de Curitiba, foi realizado um chamado de ajuda para um carro que teria sido arrastado pela correnteza. No entanto, antes de chegar ao local da ocorrência, a equipe foi informada que a pessoa que estava dentro do carro havia sido resgatada.

Não há registros de vítimas ou feridos por causa de complicações causadas pela chuva mais intensa.

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