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Um ciclone foi motivo de preocupação para os moradores de Curitiba e região nesta terça-feira (30). Porém, somente o boato é quem realmente fez estragos. O que se viu nos céus foi apenas uma forte chuva, que atingiu principalmente os bairros Cidade Industrial e Centro, sem causar grandes danos à capital.

De acordo com o meteorologista do Instituto Tecnológico Simepar, Reinaldo Kneib, as chuvas e ventos fortes que atingiram o estado nesta terça foram causados por uma frente fria. As cidades que mais sofreram foram Cascavel, no Oeste, Maringá, no Noroeste, e Curitiba onde houve queda de granizo. Ainda segundo Kneib, não existe a possibilidade de ciclones nos próximos dias.

A chuva forte deve continuar nesta quarta-feira (31) em todo o Paraná. Uma frente fria permanece nas regiões Sul e Oeste do estado aumentando a instabilidade atmosférica. Oeste, Sudoeste, Centro e Sul devem ser as áreas mais afetadas com raios e rachadas de vento nas próximas horas. As temperaturas registrarão uma leve queda.

Na capital, o tempo ficará fechado durante quase todo o período. No final da tarde, há previsão de fortes chuvas com trovoadas. Maringá deve registrar a temperatura mais alta desta quarta-feira, com 30ºC. No Litoral, a máxima será de 26º, com mínima de 17ºC. Palmas, no Sul, registrará mínima de 11ºC e máxima de 21ºC.

Em virtude das chuvas, nos próximos dois dias não há condição para formação de geadas no estado.

Medo do ciclone

Na tarde desta terça-feira um boato sobre a incidência de ciclone correu pela capital paranaense e Litoral. Algumas escolas resolveram liberar os alunos após o suposto estado de emergência. Muitas pessoas procuraram os órgãos de meteorologia em busca de informações sobre o possível turbilhão de ar.

A Escola Anjo da Guarda, no Alto São Francisco, em Curitiba, foi uma das instituições que resolveram mandar os alunos para casa para se protegerem da tormenta anunciada. De acordo com uma secretária da escola, um dos pais dos alunos, que trabalha no Siate, teria informado sobre o alerta da Defesa Civil. Depois disso foi uma seqüência de "alertas" gerados pelo boca a boca.

Procurado pela equipe da Gazeta do Povo Online, a Defesa Civil negou que tivesse feito qualquer tipo de alerta sobre ciclones. No Litoral, o major Pombo, do Corpo de Bombeiros, disse que sua equipe estava em "estado de observação" e que não havia registro de ciclones e nem motivos para maiores preocupações. A região, como a maioria do estado, teve somente chuva forte com rachadas de ventos.

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