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Galho de árvore caiu sobre um veículo na rua Presidente Pádua Fleury, no Hauer. Na manhã deste sábado equipes de limpeza tiveram muito trabalho | Gabriel Bozza / Gazeta do Povo
Galho de árvore caiu sobre um veículo na rua Presidente Pádua Fleury, no Hauer. Na manhã deste sábado equipes de limpeza tiveram muito trabalho| Foto: Gabriel Bozza / Gazeta do Povo

b> ainda se recuperavam do susto e contabilizavam neste sábado (2) os estragos provocados pela forte chuva que caiu na sexta-feira. Árvores e postes caídos nas ruas e sobre casas e carros amassados podiam ser vistos pela região.

Alguns moradores passaram a noite limpando a frente de suas casas. Os maiores estragos podiam ser observados nas ruas Professor João Soares Barcellos, Presidente Pádua Fleury, Tenente Francisco Ferreira Souza e Anne Frank.

Na manhã deste sábado, funcionários da prefeitura de Curitiba faziam a limpeza de ruas e calçadas. Num trecho de oito quadras da rua Tenente Francisco Ferreira Souza, nas imediações do banco HSBC, podiam ser observados galhos e árvores caídas nos dois lados da pista. No Terminal Hauer, ainda havia galhos de árvores caídos.

A falta de energia ainda prejudicava os moradores e motoristas que passavam pela região. Pela manhã, agentes da Diretran orientavam o trânsito em três ruas transversais à Avenida Marechal Floriano Peixoto, pois os semáforos ainda continuavam apagados. Equipes da Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel) trabalhavam para o restabelecimento da energia em parte do bairro.

Hugo Alberti, morador do bairro Hauer, caminhava nesta manhã pelas ruas do bairro observando os estragos. Desolado, ele fotografava com sua mulher e diz não ter visto nada semelhante no bairro desde 1965, quando nele chegou. ?Resido num conjunto de edifícios aqui perto, era 17h15 [desta sexta] e para minha surpresa o tempo escureceu em segundos. Foram 10 minutos de chuva forte?. Ele conta que não pôde ficar perto da janela, pois a chuva e o vento estavam muito fortes.

Ainda abalada, a aposentada Rosi Leal da Silva, de 76 anos, se perguntava ?quem iria arcar com o prejuízo?". Um galho de árvore caiu sobre a casa dela. A viúva que mora há 45 anos no Hauer conta que já havia solicitado o corte dessa árvore na rua João Soares Barcellos e não foi atendida. ?Falaram para eu fazer uma calçada em casa. Eles podaram algumas árvores por aqui, menos a que fica em frente à minha casa?. Ela relata ainda que nunca viu chuva igual e que teve até mesmo dificuldades para fechar a janela pela força do vento.

A mesma sensação de revolta foi sentida pela moradora Endianara Ribeiro, 37 anos. Ela mostrou o protocolo feito junto à Secretaria Municipal do Meio Ambiente em janeiro, e que até hoje não foi atendida. "As árvores estão condenadas aqui em frente. Só a prefeitura não vê isso".

A tempestade começou perto das 16h30 de sexta-feira e segundo o Instituto Tecnológico Simepar durou cerca de 60 minutos, com ventos de até 78 quilômetros por hora. A maior concentração ocorreu entre 17h e 17h15, quando foram registrados 24,4 milímetros de chuva. As regiões Sul e Leste de Curitiba foram as mais atingidas.

Confira um vídeo do temporal no bairro Pinheirinho

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