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Campo Mourão foi uma das cidades mais atingidas pelas chuvas, com várias árvores arrancadas | Dirceu Portugal/Gazeta do Povo
Campo Mourão foi uma das cidades mais atingidas pelas chuvas, com várias árvores arrancadas| Foto: Dirceu Portugal/Gazeta do Povo

As fortes chuvas registradas no fim de semana nas regiões Oeste, Norte e Noroeste do Paraná, com ventos de até 100 quilômetros por hora, trouxeram prejuízos a 13 municípios. No total, chega a 52 o número de cidades paranaenses afetadas por temporais no mês de outubro. Na manhã de ontem, moradores de Foz do Iguaçu ainda trabalhavam na retirada de árvores que caíram durante o temporal.

Segundo levantamento da Defesa Civil, além de Foz do Iguaçu, a chuva atingiu as cidades de Santa Helena, Campo Mourão, Loanda, Santa Mônica, Cruzeiro do Oeste, Alto Piquiri, Santa Izabel do Ivaí, Palotina, Cafelândia, Guaíra, São José das Palmeiras e Xambrê no sábado. Em Campo Mourão, um rapaz morreu. Ele estava em um barco de madeira, no Lago da Usina, durante o temporal. O barco virou e ele acabou se afogando.

A cidade mais afetada pela chuva nesse fim de semana foi Santa Helena. De acordo com a Defesa Civil, 200 residências foram danificadas e o ginásio de esportes foi destruído. Em Guaíra, o vento destruiu uma aldeia Guarani, que fica próxima ao porto internacional da cidade. Uma menina de 11 anos da aldeia ficou ferida ao ser atingida por uma árvore. Segundo informações do posto de saúde municipal onde ela foi atendida, foi constatada fratura em uma das pernas, mas ela passa bem. Durante a tarde a criança foi transferida para um hospital na cidade de Toledo, também no Oeste, onde está internada em observação.

Segundo o capitão Antonio Hiller, da Defesa Civil, atualmente 25 municípios estão com situação de emergência decretada. "Nosso último levantamento mostra que neste mês as chuvas afetaram 74.981 pessoas, danificando e destruindo 6.685 residências e deixando um saldo de 2.899 pessoas desabrigadas ou desalojadas, 51 feridas e 2 mortas", disse ele. Hiller afirmou, porém, que a situação não é preocupante, porque as ocorrências são pontuais, isoladas. É diferente do que aconteceu no ano passado em Santa Catarina, onde as chuvas foram concentradas e num curto espaço de tempo. De acordo com Hiller, a Defesa Civil atende a todos os municípios que solicitam apoio: num primeiro momento, o socorro é feito de imediato pelas defesas civis municipais, que, posteriormente, se necessário, recorrem ao órgão estadual.

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