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Confira algumas atrações do Fórum Mundial da Bicicleta para este sábado:

13h30

Cicloativismo: Memória e História do Planejamento Urbano. Reitoria da UFPR, sala 1 (Rua General Carneiro, 460, Centro), com Fernando Henrique Guimarães Barcellos

16 h

A organização institucional do cicloativismo em nível nacional: realidade, perspectivas e sucessão na UCB – União de Ciclistas do Brasil. No auditório do Museu Oscar Niemeyer, com André Geraldo Soares, Thiago Benicchio e Arturo Alcorta.

18h15

Painel Urbanismo. No auditório Museu Oscar Niemeyer, com Uwe Redecker, Lars Gemzoe, Zé Lobo e Carlos Cadena Gaitan.

Uma noite de celebração do ciclismo. Um dos pontos altos do segundo dia do 3.º Fórum Mundial da Bicicleta, o painel O Vibrante Desafio das Bicicletas: Um Convite Irresistível trouxe ao palco do Teatro da Reitoria três representantes do início do cicloativismo. O americano Chris Carlsson, criador da Massa Crítica – a popular bicicletada, que começou em São Francisco na década de 90 –, o professor de Direito Odir Zuge e a jornalista Renata Falzoni exaltaram as conquistas do cicloativismo e o ato de subversão à ordem que envolve uma pedalada como instrumento metafórico de resistência à velocidade dos grandes centros.

Todos foram amplamente aplaudidos por uma plateia cheia e empolgada pelas palavras emocionantes dos convidados. "Estar na rua de bicicleta já é um ato de desafio. Mas a grande surpresa para todos é quando você está celebrando", disse Carlsson, sobre o que ele chamou de efeito Eros – uma atração afetiva que surge em momentos de euforia coletiva. "É um sentimento de confiança nos outros e é isso que nos faz buscar o diálogo com pessoas que são diferentes de nós". Zuge fez coro com o discurso do americano: "Nada mais subversivo do que ser feliz", resumiu em seu discurso.

Já Renata Falzoni relembrou o começo da luta cicloativista em São Paulo. Ela, que foi uma das idealizadora dos Night Bikers – grupo que fazia pedaladas noturnas na capital paulista –, mostrou com vídeos de telejornais como a mídia e o governo lidavam com o cicloativismo em seus primórdios. Foi assim que ela mostrou como os primeiros grupos organizados surgiram e como ciclistas se mobilizaram para incrementar o Código de Trânsito Brasileiro, que pela primeira vez colocava a responsabilidade dos bikers nas mãos do motorista.

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