O clima é tenso em Quedas do Iguaçu, Centro-Sul do Paraná, desde a invasão do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) em uma nova área da Fazenda Araupel, em Rio Bonito do Iguaçu. É que a sede regional da empresa fica em Quedas, onde emprega diretamente 1.050 trabalhadores. Eles temem ficar desempregados caso a ocupação obrigue a empresa a fechar as portas. A ocupação ocorreu dia 17 de julho, após os sem-terra ficarem acampados próximo à área durante mais de dois meses.
O presidente da Associação Comercial e Industrial de Quedas do Iguaçu (Aciqi), Reni Felipe, diz que a sociedade organizada já está mobilizada para fazer nesta quinta-feira uma manifestação contra a invasão, decidida ontem em reunião na sede da entidade. Um dia antes haverá uma reunião entre representantes da empresa, Incra, MST e governo do estado para tentar pôr fim ao impasse, mas o MST reluta em sair da área.
Caso o MST decida permanecer no local, a manifestação será realizada com uma celebração religiosa na praça central da cidade às 11 horas de quinta-feira. Depois os manifestantes pretendem ir para o pedágio da BR-277 em Nova Laranjeiras, onde distribuirão panfletos aos motoristas. Eles pretendem levar milhares de bandeiras brancas durante o protesto. "O clima na cidade é de tristeza, angústia e insegurança", diz Felipe. Segundo ele, a prefeitura vai decretar ponto facultativo para que os servidores possam participar da manifestação.
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