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Foz do Iguaçu - Um dos avanços mais necessários para as cidades paranaenses é tirar o plano diretor do papel. A conclusão é da 4.ª Conferência Estadual das Cidades, encerrada ontem em Foz do Iguaçu, no Oeste do estado. O resultado do encontro será levado à Conferência Nacional das Cidades, que ajudará a elaborar a política do país para o desenvolvimento urbano.

Hoje, no Paraná, mais de 380 dos 399 municípios já iniciaram ou concluíram os planos diretores, documento que prevê os principais caminhos a serem seguidos pela cidade. Mesmo assim, muitos municípios continuam so­­frendo com o crescimento desordenado e suas graves consequências geradas.

No Paraná, todos os municípios que desejam fazer convênios com o governo do estado são obrigados a elaborar seu plano diretor. "Isso, po­­rém, não basta para que os planos sejam executados", afirma a geógrafa e técnica do Ipardes Rosa Moura.

Segundo a especialista, é preciso que a população faça parte de todo o processo, não apenas da elaboração ou da reserva dos recursos, como acontece nos municípios que adotam o sistema de orçamento participativo.

Rosa Moura diz que os municípios que fizeram o plano por meio de um processo mais democrático estão mantendo a implementação com uma certa participação. "Em outros, onde essa presença não foi tão significativa, as pessoas estão se mobilizando e querem usar os instrumentos que o próprio Estatuto das Cidades garante para ajudar da concretização", diz

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