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Dezessete das 20 prefeituras de cidades do interior do estado e da região metropolitana de Curitiba (RMC) consultadas ontem pela Gazeta do Povo garantiram à re­­por­­tagem que já pagam valores superiores ao piso a seus professores. Nos três municípios restantes, há pequenas diferenças (para menos) no valor. Em Pinhais, o piso para a carga horária de 40 horas para professores com nível médio é de R$ 1.783, ou quase R$ 600 a mais em relação ao nacional. Já em Marechal Cândido Rondon, a secretária municipal de Edu­cação, Marta Bendo, informou que o valor será de R$ 1.518 a partir do próximo mês.

Em Ponta Grossa, a secretária municipal de Educação Zélia Ma­­rochi garantiu que o mínimo pago aos professores é superior a R$ 1,4 mil mensais. "Nós nos preocupamos em fazer uma previsão de arrecadação para ver a possibilidade de suportar salários mais altos aos professores, por isso estamos conseguindo cumprir [a meta]". Em Tibagi, a secretária Geanine Ribas não soube informar o piso atual da rede de ensino municipal, mas foi categórica ao afirmar que " [a cidade] não vai ter problemas em cumprir o novo piso, pois já atuamos com valores maiores".

Até mesmo Serranópolis e Ramilândia, municípios na região de Foz do Iguaçu que não recebem royalties de Itaipu, afirmam que não terão dificuldades para fechar as contas após o aumento do piso. Em Serranópolis, o piso de 40 horas é um pouco menor do que o nacional: R$ 1.180, ou R$ 7 a menos. Já em Ramilândia, o valor é de R$ 1.602 para a mesma carga horária. Em Missal, também na região, o piso é superior, chegando a R$ 1.458 para um regime de 40 horas semanais.

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