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A falta de chuva nos últimos meses já reduziu drasticamente o nível dos rios que abastecem as cidades do Sudoeste do Paraná. Em alguns municípios, onde o nível já baixou 75%, a Sanepar está tendo que tomar medidas operacionais para evitar o racionamento de água.

A cidade mais atingida pela estiagem é Pranchita, localizada a 100 quilômetros de Francisco Beltrão. Para abastecer a população, a Sanepar está tendo que pegar água, através de tubulação, do sistema da cidade de Santo Antônio do Sudoeste. Em Flor da Serra do Sul, o Rio Palma Sola baixou cerca de 75%. De acordo com a Agência de Notícias do Estado, para a população não ficar sem água foi colocado em operação uma captação alternativa, no lago, que também já apresenta redução de 40%.

O Rio Siemens, que abastece Capanema e Planalto, e o Rio Santa Cruz, que atende a população de Nova Prata do Iguaçu, estão com o volume 70% abaixo do normal. Para abastecer estas cidades, a Sanepar colocou em operação a captação do Rio Cotegipe. Em Santa Izabel do Oeste, o Rio Anta Gorda e a Mina que fornecem água para o abastecimento público estão com seu volume reduzido em 60% e 50% respectivamente.

E a previsão de tempo para esta região não é muito animadora para os produtores que já sofrem com a falta d’água. De acordo com o meteorologista do Instituto Tecnológico Simepar, apenas chuvas ocasionais caíram nas últimas horas na região. Nada que possa aumentar o nível dos rios. E para os próximos dias também estão previstas apenas chuvas rápidas e de pequena intensidade.

Outras regiões

Na região Oeste houve redução no volume de água de alguns rios e minas, mas, por enquanto, nenhum sistema apresenta problemas no abastecimento. Em Foz do Iguaçu, Cascavel, Toledo, Guaíra e demais localidades, a situação está normal.

Em Londrina, também não existe o risco de racionamento. Mas em outras cidades da região Norte, como Curiúva, Assaí, Rancho Alegre e Jandaia do Sul pode haver racionamento se não chover nas próximas semanas.

Em Curitiba, as barragens do Irai, Piraquara e Passaúna estão no nível máximo, não havendo risco de desabastecimento. Mesmo assim, alguns bairros têm sofrido com a falta de água nos horários de maior pico. Já na Região Metropolitana, o aumento no consumo tem deixado algumas cidades em alerta, ocorrendo falta de água esporádica nos momentos de maior demanda. A redução na vazão dos poços do Karst tem provocado dificuldades no abastecimento de Almirante Tamandaré. A situação também está preocupante em Contenda, São Luís do Purunã, Bugre, Trigolândia e Vila Mota.

A região mais tranqüila é a Noroeste, onde os rios e poços responsáveis pelo abastecimento não tiveram redução significativa em suas vazões, evitando qualquer risco de desabastecimento. Nas cidades das regiões de Maringá, Paranavaí, Campo Mourão, Cianorte e Umuarama o abastecimento continua normal.

Hora de economizar

Com o aumento do calor e a falta de chuvas a população precisa colaborar para que a falta de água, principalmente nas áreas mais atingidas, não piore. Abaixo seguem algumas dicas da Sanepar para se evitar o desperdício:

- Varra as calçadas e áreas comuns do imóvel antes de limpá-las. A limpeza pode ser feita, reaproveitando a água do tanque ou da máquina de lavar roupas.

- Reduza o tempo no banho e feche a torneira enquanto escova os dentes, faz a barba ou ensaboa a louça.

- Evite lavar o carro com mangueira. Use a água em um balde.

- Não regue em excesso jardins e hortas.

- Verifique se não há vazamentos em torneiras, vasos sanitários e tubulações.

- Troque ou conserte as torneiras que não fecham adequadamente.

- Em caso de vazamentos na rua, avise de imediato a Sanepar, pelo telefone 115.

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