Um grupo de 32 cientistas brasileiros assinou uma carta aberta ao ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, pedindo a liberação da hidroxicloroquina para pacientes não graves da Covid-19. O documento foi redigido pelo professor Marcos Eberlin e conta com a coassinatura de outros 31 docentes, de diversas áreas, que integram o movimento Docentes Pela Liberdade (DPL).
Na carta, Eberlin critica o argumento de Mandetta de que não há consenso científico para liberar a hidroxicloroquina para todos os pacientes diagnosticados com coronavírus e com isso negar o uso universal da droga no Brasil. Segundo ele, estudos sobre os efeitos do medicamento poderiam levar até 12 meses para serem concluídos - tempo que não se tem diante da pandemia e do crescente número de casos e mortes.
O professor destaca ainda que os pesquisadores já conhecem as dosagens e as contraindicações desse medicamento e que existem evidências empírico-científicas recomendado o uso. Eberlin cita também o exemplo de Portugal, que já tem pesquisas mais avançadas do que o Brasil - apesar de ainda não serem conclusivas -, mas já liberou a utilização para todos os doentes da Covid-19
Para o docente, a liberação do remédio para todos, na prática, auxiliaria no tratamento dos mais pobres, já que se tem conhecimento de que pacientes ricos já tiveram acesso à hidroxicloroquina por meio de médicos particulares.
O documento foi publicado originalmente pelo Brasil Sem Medo, site de Olavo de Carvalho.
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