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Pero Petrovitch Theodoro Vich, de 19 anos, e a mãe Vera Petrovich, 53, acusados de matar Giovanna dos Reis Costa, de 9 anos, em Quatro Barras, na região metropolitana de Curitiba, desembarcaram no início da noite desta sexta-feira no Aeroporto do Bacacheri, em Curitiba.

Os dois foram presos na noite de quinta-feira em Araçatuba, no interior de São Paulo. Logo após o desembarque, o casal foi encaminhado para a Delegacia de Vigilância e Capturas e, em seguida, Vera iria para o Centro de Triagem I e Vich para o II, em Piraquara.

Ainda no aeroporto do Bacacheri, os ciganos falaram com a imprensa. Mãe e filho se declararam inocentes e dizem que querem proteção policial porque estão com medo. Eles disseram que fugiram para São Paulo porque estavam com medo de ser linchados.

No momento da prisão, os dois estavam numa casa, onde a polícia paulista apreendeu 12 celulares, velas vermelhas, cabelos e duas bonecas de plástico que supostamente seriam usadas em rituais de magia negra.

O crime aconteceu na véspera da Semana Santa de 2006, no município de Quatro Barras. Após um ano de investigações, a Polícia Civil concluiu que um ritual de magia negra teria levado Giovanna à morte. A menina desapareceu no dia 10 de abril do ano passado. Dois dias depois o corpo dela foi encontrado despido num terreno baldio, dentro de um saco plástico.

Investigação

De acordo com a investigação, Giovanna teria sido morta pelo vendedor autônomo Pero Petrovitch Theodoro Vich, pela companheira dele, uma adolescente de 16 anos, e pelo sogro, o vendedor autônomo Renato Michel. A mentora seria a cigana Vera Petrovich, conhecida como a cartomante Diva. Com base em provas colhidas pela polícia, o promotor de Justiça Otacílio Sacerdote solicitou a abertura de ação penal contra os três adultos e o internamento da adolescente num educandário.

O grupo é acusado de homicídio qualificado, com pena que varia de 12 a 30 anos. Segundo a denúncia feita pelo Ministério Público, a menina foi sacrificada para que a cartomante e seus cúmplices pudessem colher o sangue de uma virgem, que foi usado posteriormente num ritual de magia negra para dar "sorte e fertilidade" a um segundo filho da cartomante, que ia se casar com a irmã da adolescente envolvida no crime.

Apesar de todas as evidências, nenhum dos suspeitos confessou o crime à polícia. No ano passado, a Justiça decretou a prisão preventiva de Pero e Diva, e a apreensão da adolescente, após encontrar várias provas contra o grupo. Desde então, Pero e Vera estavam foragidos.

O advogado Marcello Trajano da Rocha, advogado dos acusados, não foi encontradado pela reportagem da Gazeta do Povo Online para comentar a prisão de seus clientes.

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