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Eletrônicos

Presentes na vida das crianças, os equipamentos eletrônicos não são bons nem ruins. É tudo uma questão do uso que se faz deles. Música, televisão, games ou qualquer outra distração são proibidos na hora do estudo. Na hora da pesquisa, a internet é um ótimo ponto de partida, mas não pode ser o fim. Meios físicos (livros, arquivos, fotografias) podem ser consultados. Mesmo se a pesquisa for apenas via web, é preciso consultar diferentes fontes e fugir do “ctrl c + ctrl v”. O estudante deve interpretar a consulta e escrever em suas próprias palavras, sem deixar de lado os termos técnicos (não há como substituir o termo “fotossíntese” na lição de Biologia, por exemplo).

Horários

O horário fixo ajuda na qualidade de vida do aluno e evita negociações: ou você cumpre ou não cumpre. É uma forma de criar a noção de dever. O horário fixo para estudos, com início e fim bem definidos, é o que garante a brincadeira. Após cumprir sua obrigação, a criança fica livre para brincar. Mas pai e mãe devem cumprir com outro horário: o de entrada e saída da escola. Um atraso de 15 minutos pode ser o suficiente para que a criança perca partes importantes da aula.

Local

Pode ser só uma cadeira e uma mesa bem arrumada. Mas não tem jeito: o aluno tem de ter um cantinho só seu, reservado para estudos. Estudar exige concentração, e o espaço físico bem definido ajuda a criar esse foco. Ao sentar em seu espaço, a criança sabe que precisa se dedicar, por um lado, e que não será incomodada, por outro.

rotina

Nada pode ser esporádico na educação. O estudo é como o trabalho – exige regras. Dedicar-se um pouco a elas é uma forma de estabelecer rotina (assim como são os hábitos de sono, alimentação e higiene dos bebês, desde os primeiros meses de vida). Além disso, é nesta revisão dos conteúdos aprendidos em aula que o conteúdo se fixa na memória. Como o corpo, a mente precisa ser exercitada um pouco a cada dia. Fuja do estudo às vésperas da prova.

regras claras

As regras de estudo devem ser claras, fruto de um acordo entre pais e filhos. Não significa que os pais devem abrir mão da firmeza em impor condições. A criança tem o direito de opinar sobre a própria vida, mas não tem maturidade para entender que um recreio não pode ter duas horas de duração.

Ser um bom aluno não é difícil, mas dá trabalho. Para quem retorna nesta semana à sala de aula ou já retornou, rotina e disciplina são as palavras mágicas para alcançar a concentração e o raciocínio necessários para fixar os conteúdos aprendidos em aula. O “daqui a pouco eu vou” precisa ser abolido do vocabulário de crianças e adolescentes, quando o assunto é sentar para estudar. A lição de casa é rever o que foi estudado na escola naquele dia. E não dá para esperar os conteúdos “difíceis” chegarem. É nos primeiros anos do ensino fundamental que se desenvolve a rotina que acompanha o aluno por toda a vida escolar. Para quem perdeu a chance de criar hábito nesta fase, ainda dá tempo. Confira cinco orientações para potencializar os estudos com base nas dicas da psicóloga Lélia de Melo, diretora da Escola do Bosque Mananciais; da psicopedagoga Esther Pereira, diretora da Escola Atuação; e da pedagoga Francisca Paris, da Editora Saraiva:

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