As polícias Civil e Militar de Reserva, na região dos Campos Gerais do Paraná, apreendeu nesta quinta-feira (24), um grupo de cinco menores de idade apontados como autores de furtos a residências. Duas crianças de nove anos e três adolescentes com 12, 16 e 17 anos são acusados de invadir as casas por pequenas frestas e levar equipamentos eletrônicos, roupas e até brinquedos e chocolates.
As investigações começaram depois de várias ocorrências de furtos a residências. No domingo (20), uma denúncia anônima levou a Polícia Militar a dois adolescentes. Com eles, foi apreendida a primeira remessa de produtos furtados.
Os demais integrantes do grupo foram identificados e apreendidos na quinta-feira. Em posse dos menores de idade, a polícia encontrou notebooks, videogames, joias, relógios, roupas e tênis, além de caixas de chocolate e carrinhos de brinquedo.
Líder de grupo tem nove anos, diz polícia
Uma das crianças apreendida é apontada pela polícia como o mentor do grupo. Segundo os policiais, o menino era o responsável por analisar as casas e escolher quais seriam furtadas. Depois de observar a rotina da família, era ele quem ficava na espreita sondando a saída dos moradores. O grupo arrombava a casa, quebrando janelas e passando por pequenas aberturas."Com a participação das crianças, o acesso a casa ficava mais fácil, pois eles passavam por entradas minúsculas", conta o investigador Ademir Brasil Filho.
Segundo ele, os adolescentes de 16 e 17 anos eram os responsáveis por vender ou trocar os produtos furtados. "Tudo leva a crer que eles tenham praticado outros furtos. Principalmente pelo modus operante usado nas ações".
Sem punição
Como são menores de 12 anos, as duas crianças de nove, inclusive o menino apontado como responsável pelos furtos não inimputáveis. "Eles não podem sofrer nenhum tipo de punição", esclarece o investigador. Os dois foram encaminhadas para atendimento no Centro de Referência à Assistência Social (Creas), onde contarão com tratamento psicológico. Além disso, as crianças e os pais serão monitorados pelo Conselho Tutelar.
Já os adolescentes apreendidos, embora tenham sido liberados, podem sofrer sanções socioeducativas.
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