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Saudades e orações no Dia de Finados em Londrina

Tios, avós e primos. A saudade dos que já partiram fez a jovem Márcia Tamires ir até o Cemitério Padre Anchieta, na zona leste de Londrina, visitar os parentes falecidos. Embora o último ente querido morto tenha morrido há um ano, a saudade ainda dói. "Não é fácil. A gente vem visitar, mas pensa que poderia rezar com a pessoa lá fora", lamentou. O Dia de Finados, nesta quarta-feira (2), foi de grande movimentação nos cemitérios da cidade. O tempo bom, dia fresco e com sol, e o feriado no meio da semana, ajudaram à visitação aos túmulos, cuja expectativa é receber mais de 200 mil pessoas durante todo o dia.

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Uma missa celebrada pelo arcebispo metropolitano de Curitiba, Dom Moacyr José Vitti, e pelo padre Reginaldo Manzotti reuniu nesta manhã cinco mil pessoas na capital em homenagem ao Dia de Finados. A expectativa é de que 380 mil pessoas circulem pelos cemitérios de Curitiba e região para lembrar os mortos. Há programação de missas em praticamente todos os cemitérios e a prefeitura aumentou o número de ônibus em diversas linhas que passam próximas a estes locais.

Antes das 8 horas já havia fiéis na Praça Sagrado Coração de Jesus, em frente ao Cemitério Água Verde, para aguardar o início da celebração. Entre 9 e 10 horas o padre Reginaldo Manzotti comandou uma cerimônia de adoração e fez preces pelos familiares falecidos dos fiéis. Ás 10 horas começou a missa presidida pelo arcebispo metropolitano da capital. Apesar do tempo nublado, não choveu forte e somente por curtos períodos caiu uma garoa fina.

Segundo Dom Moacyr José Vitti, a grande mensagem do Dia de Finados é a reflexão sobre o sentido da vida e da morte. Para ele, os católicos devem viver bem e praticar os ensinamentos de Jesus para participar da alegria da ressurreição. "O conforto quando estamos diante da morte é saber que nossos entes queridos estão junto de Deus", diz.

Muitos fiéis se emocionaram com as palavras e canções do padre Reginaldo Manzotti. Para ele, o Dia de Finados serve para trabalhar o luto, lembrar dos entes queridos e rezar por quem já partiu. "Não é um feriado qualquer. É uma data católica para contemplar a morte e valorizar a vida", afirma o padre.

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