Brasília Ciro Gomes deixou o ministério da Integração Nacional do jeito que mais gosta. Rodeado de funcionários da pasta e aliados, ele acusou os "amigos e inimigos" da oposição e "seis burguesóides" da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de "passarem da conta" ao tentar criar um clima de golpe.
À vontade, o ex-ministro e agora candidato a deputado federal pelo PSB do Ceará disse que prefere nem visualizar o cenário político se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tivesse usado o poder "moral" e "político" de pedir apoio à população para garantir o respeito à figura presidencial atacada pelos adversários. "Ele não fez isso. A nossa sorte é que ele é sereno e contido", afirmou. "A agenda do país não pode ser monopolizada por esse enfrentamento moralista e picareta, não perdôo mesmo."
Pela primeira vez, Ciro reconheceu erros políticos.
O ex-ministro confessou ter errado na eleição presidencial passada "Se eu fosse esse monstrengo, malucão que construíram na campanha, e quero confessar que ajudei nisso pois cometi erros, jamais teria essa vida", afirmou. Depois, atacou, como de costume, os tucanos. "O PSDB de São Paulo quer me calar pela chantagem dos processos", disse.
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