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O clima entre os deputados esquentou nesta segunda-feira (15) durante a primeira sessão extraordinária da Assembléia Legislativa do Paraná, em Curitiba. Um dos assuntos que mais gerou discussão foi se os parlamentares devem receber para trabalhar nas férias.

A Casa estava cheia. Mesmo deputados que não se reelegeram compareceram ao plenário para os últimos dias de trabalho. Apesar de assessores e deputados terem afirmado na semana passada que o pagamento não seria feito, o presidente da Assembléia, deputado Hermas Brandão (PSDB), anunciou que é obrigado por lei a dar o dinheiro. "Ninguém é obrigado. Se não quiser receber, que não receba", disse em entrevista ao Paraná TV.

"Não há sentido você receber R$ 14 mil para ficar 15 dias na Assembléia", protestou o petista Tadeu Veneri. O deputado José Scarpelini (PSB) defendeu o pagamento e criticou os colegas que dizem não querer receber. "Sempre tem esse falso moralista que comparece na Tribuna para fazer cobranças e denúncias, mas depois comparece na tesouraria para pegar o cheque", afirmou.

No fim da sessão, que não teve nenhum projeto votado, houve mais bate-boca. O deputado Jocelito Canto (PTB) acusou Neivo Beraldin (PDT) de tentar apurar um processo que apura irregularidades durante a gestão do primeiro na prefeitura de Ponta Grossa.

A votação dos projetos deve começar nesta terça-feira (16).

Vídeo: veja como foi o primeiro dia de sessão extraordinária

InteratividadeOs deputados têm direito legal a receber salário extra. Mas isso é correto do ponto de vista ético ou moral? O que você pensa? Deixe sua opinião.

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