Brasília Depois da absolvição de mais dois deputados acusados pela CPI dos Correios de participar do chamado esquema do mensalão, parlamentares governistas e de oposição já admitem que mais ninguém deve ser cassado por conta dessas denúncias. Na noite de quarta-feira, os deputados Wanderval Santos (PL-SP) e João Magno (PT-MG) foram absolvidos, elevando para sete o número de parlamentares envolvidos no escândalo que acabaram mantendo seus mandatos na votação do plenário da Câmara.
"O governo mobiliza sua máquina para absolver seus aliados e o clima de investigação do mensalão já esfriou", reconhece o deputado tucano Luiz Carlos Hauly (PR). "Não dá para negar que o clima de investigação hoje está com foco muito maior sobre o ministro da Fazenda, Antônio Palocci. Se as votações continuarem nesse clima, acho que pode não haver mais nenhuma punição", reforça o líder do PFL, Rodrigo Maia (RJ).
O presidente do Conselho de Ética, deputado Ricardo Izar (PTB- SP), atribuiu ao baixo quórum da sessão de quarta-feira a absolvição de Wanderval e João Magno. Para Izar, se não houvesse tantos parlamentares ausentes da votação, eles poderiam ter sido cassados.
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