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No próximo domingo, o Clube Curitibano, um dos mais tradicionais da capital, terá eleições para presidente. Três chapas concorrem ao pleito. Além da nova diretoria, também serão escolhidos os conselhos deliberativo e fiscal, bem como o ouvidor. A votação acontece na sede Barão do Serro Azul, na Avenida Getúlio Vargas, das 9 às 17 horas. Fundado há 128 anos, o clube tem em seu quadro associativo 26 mil pessoas.

Disputam a presidência as chapas: Barão do Serro Azul, encabeçada pelo advogado Domingos Caporrino Neto; Tradição com Independência, cujo candidato é o advogado João Luiz Rego Barros; e Sou Curi­tibano, do também advogado Joaquim Miró, conforme ordem divulgada no site do clube. Para o cargo de ouvidor concorrem o professor Adilson Dallagnol, o professor Paulo Wescher e o administrador Antônio Romão Montes. A expectativa é que 3,5 mil dos 13 mil sócios titulares participem das eleições, que não têm caráter obrigatório. Estão aptos a votar apenas os titulares – aqueles que possuem o título de associado e não seus dependentes.

Para o presidente Heitor Dantas Filho, que irá entregar o cargo a seu sucessor, esta é uma importante oportunidade de participação dos associados. "Os sócios não podem deixar que decidam por ele. É pelas eleições que serão retratadas suas expectativas", afirma. Entre os benefícios da eleição, Dantas aponta a qualidade dos serviços, a responsabilidade em relação às finanças da organização e a apresentação de novas propostas por parte dos candidatos. "O novo presidente precisa ter visão no futuro, para se antecipar às necessidades dos associados e do clube", avalia.

Democracia

O presidente do Sindicato dos Clubes do Paraná (Sindiclubes), Paulo Roberto Colnaghi Ribeiro, também considera as eleições para presidente como uma oportunidade de melhorias nos clubes. No Paraná, todos os 800 clubes vinculados ao sindicato adotam a votação como forma de escolha dos gestores. "As eleições só aumentam a qualidade dos serviços oferecidos. Se um presidente pretende ser reeleito ou quer um sucessor, ele precisa fazer um excelente trabalho", afirma. Em Curitiba, funcionam cerca de 60 clubes, que reúnem mais de 600 mil pessoas.

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