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Moradores de Colombo são os que mais procuram atendimento em dois dos maiores hospitais que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Curitiba, o Hospital de Clínicas (HC) e o Hospital Evangélico. Neste ano, o HC atendeu 16.976 pessoas de Colombo. A seguir vêm os moradores de Almirante Tamandaré e Pinhais. No Evangélico, também há grande procura de moradores de Almirante Tamandaré, São José dos Pinhais, Araucária, Fazenda Rio Grande, Campo Largo, Pinhais, Piraquara e Campo Magro.

Para Simone (nome fictício), 31 anos, a espera de mais de seis meses pela consulta com o pneumologista para o filho de 2 anos é angustiante. Simone e os cinco filhos são moradores do Jardim Paloma, em Colombo. "Não posso ficar indo e vindo de hospital para hospital sem que resolvam o problema", disse.

Esta é apenas uma mostra do total de 50 queixas recebidas diariamente pelo ouvidor do setor de saúde de Colombo, José Roberto Trautwein. O município tem 22 unidades básicas, dois prontos-socorros, dois centros de apoio psicossocial e um centro de especialidade odontológica, e oferece atendimentos nas áreas de ortopedia e otorrinolaringologia. "Encaminhamos para Curitiba somente pacientes de alta complexidade", afirma. No primeiro semestre, foram 57.568 atendimentos – a especialidade com maior fila de espera é a ortopedia. Segundo Trautwein, a fila para cirurgias está parada desde 2006, bem como os atendimentos de reumatologia e pneumologia.

Há seis meses, Taiane, 7 anos, espera por uma cirurgia de amígdalas na Santa Casa de Colombo. A alegação é de que não há anestesia. A direção do hospital discorda. Segundo a funcionária administrativa Daiane David, o hospital cumpre as metas estipuladas pelo SUS. Para ela, a agenda da médica otorrinolaringologista que atende a paciente não está coincidindo com a do anestesista. "Assim como toda a instituição que atende o SUS, também temos fila de espera para atendimento ambulatorial e procedimentos cirúrgicos". O prazo médio para a marcação de consultas tem sido de três meses.

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