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 | Cláudio Feldens/ Gazeta do Povo
| Foto: Cláudio Feldens/ Gazeta do Povo
  • Maria Goreti Tuleski

Mais um raio cai na noite curitibana, cena que ao mesmo tempo inebria e assusta as pessoas. E não é para menos: o raio é belo, sim, mas perigoso. Recente estudo do Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE) revelou que nos últimos dez anos a incidência de raios cresceu de forma significativa e o Brasil lidera o ranking. É o país onde mais caem raios do mundo, com aproximadamente 57 milhões de raios por ano e cerca de 156 mil raios por dia. E um raio pode, sim, cair duas vezes no mesmo lugar.

Só se escondeu

Depois que a coluna publicou, no último sábado, opções de casas que servem espetinho, várias pessoas reclamaram que, depois do "fechamento" daquele espetinho que ficava ao lado da Praça Zacarias, o centro da cidade ficou sem essa opção de alimentação. É conversa! O tal espetinho não fechou nada, só mudou de endereço. Está uma quadra abaixo, num espaço mais amplo, e funciona das 9 da manhã à meia-noite.

É de propósito?

Há mais de três meses a Copel vem entregando a conta de consumo de energia no dia do vencimento ou com atraso de até dois dias para moradores do Hauer. "Isso nos obriga a fazer o pagamento com atraso, o que resulta em multa e juros no mês seguinte", reclama um contribuinte. Para ele, isso parece proposital, pois a companhia aumenta o faturamento com essas diferenças, que parecem pequenas, mas que, no somatório, alcançam valores expressivos. E então, Copel?

Conversa afiada

Em qualquer espaço

Maria Goreti Tuleski, 52 anos, já fez de tudo um pouco: foi ban­cá­ria, gerente, representante social e secretária executiva, mas a car­reira de empreende­do­ra social é a que mais a tem encantado. Desde 2007, virou profissional. O insight surgiu enquanto cami­nhava na praia e, por duas vezes, quase sofreu acidente com sa­colas plás­ticas. "Naquele mo­mento, dei-me conta da grande quantidade de resíduos que existe". Da preocupação foi um passo para a ação. Hoje, ela desenvolve trabalhos volun­tários e também oferece seus projetos em reciclagem para escolas e ins­tituições que queiram ampliar a sua visão de meio ambiente.

Como tudo começou?

De forma intuitiva. Comecei a olhar ao meu redor e procurar elementos que poderiam ser reciclados. A primeira oficina foi a de flores descartadas. Dessa pequena ação surgiram outras, que viraram uma profissão. O importante é manter o contato com a natureza e ter resíduo zero.

E qual o objetivo das oficinas que leva para escolas e empresas?

É despertar essa visão. O problema começa pelo consumo e precisamos achar uma maneira de reduzi-lo. Para isso, existem diversas opções, como bazares de trocas, em que você aprende a compartilhar; aniversários sustentáveis, em que as pessoas fazem a festa e produzem o presente com artigos tirados da natureza, enfim, aprender fazendo. A maior violência que cometemos contra a criança é entregar-lhe tudo pronto.

Serviço

www.brincandoereciclando.blogspot.com

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"Viver sem objetivos definidos é o mesmo que vagar por caminhos imaginários."

João Darcy Ruggeri, advogado e escritor paranaense.

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