“Buraco invertido”

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Além de milhares de buracos, o asfalto frágil e, principalmente, o antipó das ruas de bairros de Curitiba costuma apresentar um outro tipo de problema: essas lombadas que funcionam como "buracos invertidos". Basta passar ônibus ou caminhões pesados que a cobertura asfáltica é empurrada lateralmente, formando as lombadas. Que contribuem para danificar pneus e suspensões dos carros.

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Arte feita em casa

Daniel Farah, 28 anos, se divide em vários no bar Realejo, em Curitiba. Atende os clientes, ajuda no preparo de pratos na cozinha e, dependendo do dia, ainda toca no piano os pedidos musicais dos fregueses. Se não faltassem atividades, agora também é sommelier.

Como foi o início?

Quando tinha 17 anos, minha mãe abriu um restaurante e desde o começo trabalho com ela. Me formei em música, depois em chef de cozinha e agora como guia sommelier (especialista em vinhos).

Como faz o casamento entre música e gastronomia?

A música sempre esteve vinculada a momento de prazer. Ela está envolvida neste meio.

Nas terças-feiras os clientes têm um cardápio musical à disposição no bar. Como funciona?

É um projeto que inventei há algum tempo. As músicas ficam em cima do piano. Disponibilizo clássicos da Música Popular Brasileira e peço para o garçom levar as músicas com partitura e tudo nas mesas.

De qual atividade você gosta mais?

Gosto de tudo. Tudo é muito prazeroso.

Serviço:

O Realejo Culinária Acústica fica na Rua Cel. Dulcídio, 1.860. O telefone é (41) 3311-1156.

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Defumados

A prefeitura não está dando conta de recolher todos os galhos que caíram com a tempestade de duas semanas atrás. Pelo menos é o que indica a demora no atendimento de chamadas de moradores do Uberaba. Em uma rua muito usada como acesso à Avenida das Torres, as pilhas atrapalham a visibilidade de motoristas. O pior é que alguns querem fazer "justiça com as próprias mãos" e colocam fogo nas montanhas de galhos, defumando a vizinhança inteira e colocando a fiação telefônica e elétrica em risco.

Orgânicos caros

Dona de casa estava disposta a comprar uma bandeja de brócolis orgânicos (na verdade uma cabeça do vegetal) num supermercado de Curitiba, dia desses. Como não tinha preço, aproveitou a presença da funcionária da granja fornecedora para perguntar. A moça foi ao computador e veio com a "ótima" notícia: R$ 8,90. A dona de casa pensou um pouco mas decidiu não levar. Afinal, o brócolis comum saía por R$ 1,99. Preferiu levar um quilo de acém (carne bovina de segunda).

Campanha anticuspe

O internauta Celso Wzorek tem uma sugestão sobre em que área se deve começar a "campanha anticuspe", proposta pela coluna para seguir o exemplo dos chineses. "A campanha tem que começar pelos times de futebol. Os jogadores parece que fazem questão de cuspir quando estão em close! A cada cuspe ao vivo o time deveria ser multado pelo mau exemplo", propõe. Olhe que não é uma má ideia!

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"Pena que as conquistas de outrem causem inveja ao invés de despertar anseios."João Darcy Ruggeri, advogado e escritor paranaense.

Colaborou Bruna Maestri Walter